Sindserv Sto.André aponta aumento de violência contra servidores em UPAs
Entidade sindical diz que fatos ocorreram em postos da Vila Luzita e Bangu que estão superlotados por conta da síndrome gripal
Entidade sindical diz que fatos ocorreram em postos da Vila Luzita e Bangu que estão superlotados por conta da síndrome gripal
O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) Santo André informou que houve um aumento de violência contra servidores em unidades de saúde do município. A entidade sindical apresentou repúdio e cobra providências da Prefeitura.
De acordo com o sindicato, o caso mais recente aconteceu na última terça-feira (21/12) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Luzita, onde uma paciente teve um surto psiquiátrico danificou um computador e agrediu um médico.
“Essa grave realidade vem acontecendo em Santo André porque os postos da Vila Luzita e Bangu estão superlotados e a Administração Municipal lamentavelmente não tem feito nada para resolver a situação”, afirmou.
“O Sindicato tem acompanhado denúncias de demissões de médicos nas unidades, sem a reposição de profissionais. Essa situação tem gerado aumento nas filas e sobrecarregado os demais funcionários”, completou o Sindserv.
Segurança
Ainda de acordo com a entidade sindical, outro problema seria a falta de segurança. “A Guarda Civil Municipal (GCM) foi retirada dos locais e temos visto aumento do policiamento e fiscalização de trânsito na região dos enfeites de Natal da cidade, fato lamentável”, disparou.
A diretoria do sindicato concluiu dizendo que é preciso tomar medidas administrativas para evitar o problema. “O Sindserv Santo André, mais uma vez, repudia todo tipo de violência e exige providências do prefeito Paulo Serra e do Secretário de Saúde, Marcio Chaves, para que sejam garantidas condições de trabalho, segurança e apoio para todos os servidores e servidoras da Saúde nas unidades médicas”, concluiu.
A Prefeitura de Santo André foi procurada e afirmou que “ os questionamentos do Sindserv têm caráter político eleitoral, portanto, não gozam de legitimidade”.