S.Bernardo está 72h sem internação de pacientes com Covid; Mauá completa 5 dias
Prefeituras comemoram redução de casos durante a pandemia; vacinação é apontada como fator principal pela queda
Prefeituras comemoram redução de casos durante a pandemia; vacinação é apontada como fator principal pela queda
Pela primeira vez desde o começo da pandemia, a rede municipal de saúde de São Bernardo não registra nenhuma internação em leitos destinados a pacientes com a Covid-19, tanto em UTI quanto em enfermaria.
“É um dia a ser comemorado. Chegamos a momentos em que tivemos até 100% de ocupação e hoje chegamos a essa marca. Os números estão caindo a cada dia e vamos continuar trabalhando para acabar de vez com essa doença”, disse o prefeito Orlando Morando.
Mauá
Mauá está na mesma situação e completou quatro dias sem pacientes internados em leitos de UTI ou de enfermaria para o tratamento da doença no Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini. E, ainda mais importante, não registra óbitos pela enfermidade desde 18 de março.
O cenário atual é bem diferente de janeiro do ano passado. À época, a cidade chegou pela primeira vez a 100% de taxa de ocupação de UTI (30 leitos), enquanto a média do mês foi de 80%.
No pico da pandemia no país, em março de 2021, atingiu 93% (42 leitos de 45), com 100% por oito dias. No mês passado, cravou 48%. Também em março do ano passado, 92% dos 28 leitos de enfermaria estavam indisponíveis. Em fevereiro de 2022, marcou 33% de ocupação.
O hospital municipal passou a ter 40 leitos de UTI e 30 de enfermaria. Também foi firmado convênio com o Hospital Sagrada Família, que ofereceu 20 leitos — 10 de UTI e 10 de enfermaria.
Outras medidas de enfrentamento, entre elas a testagem e as ações da Vigilância Sanitária para conter aglomerações, surtiram efeito na média móvel mensal de mortos. Em março do ano passado foram 281 mortes, e, em fevereiro deste ano, 25.
Os bons índices não significam que a pandemia acabou. A Prefeitura orienta as pessoas para que sigam com os protocolos sanitários. Use corretamente a máscara no transporte público, incluindo terminais de ônibus e estações de trem, e nos serviços de saúde, lave as mãos com frequência e evite aglomerações.