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Por falta de parecer, Mauá não vota contratação de 415 temporários

Oposição questionou a proposta por ser ano eleitoral e propõe retirada de pelo menos 100 cargos

  • Oposição na Câmara de Mauá questionou a proposta por ser ano eleitoral e propõe retirada de pelo menos 100 cargos.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 18/02/2020
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Oposição questionou a proposta por ser ano eleitoral e propõe retirada de pelo menos 100 cargos

 

Oposição na Câmara de Mauá questionou a proposta por ser ano eleitoral e propõe retirada de pelo menos 100 cargos. Foto: Divulgação

 

A Câmara de Mauá não votou nesta terça-feira (18/02) o projeto do prefeito Atila Jacomussi (PSB) que propõe a contratação de 415 servidores para atuar temporariamente na área da Saúde. A votação não ocorreu por falta de parecer da Comissão de Finanças, que recebeu a matéria da Comissão de Justiça por volta das 15h, quando já havia começado a sessão. No fim da sessão, havia todos os pareceres, mas apreciação em plenário ficou só para a quinta-feira da próxima semana (27/02).

A proposta apresentada aos vereadores prevê a contratação de 200 médicos; 50 técnicos de enfermagem; 35 enfermeiros; dez cirurgiões dentistas; cinco fisioterapeutas, 15 motoristas de ambulância e 100 trabalhadores para a área administrativa.

Houve polêmica na Câmara, pois a oposição não aceita a contratação de 100 cargos para a área administrativa. “Isso em ano eleitoral é complicado. Se for mantido esse item, vou entrar com uma ação na Justiça alegando improbidade”, afirmou Fernando Rubinelli (PDT).

O vereador Chico do Judô (Podemos), sem citar nomes, usou a tribuna para dizer que “não se pode banalizar” as ameaças de processo judiciais. “Tem vereador que é advogado, que fala que vai entrar na Justiça, mas é preciso ter embasamento jurídico antes de se propor uma ação. Tem de provar o que está infringindo na lei”, afirmou Chico ao acrescentar que o problema na Saúde ocorre há várias gestões.

A contratação sem concurso terá validade por um ano e proíbe expressamente que os contratos sejam prorrogados. A Prefeitura alega a necessidade de contratação para reforçar a Saúde e reforça que são cargos técnicos.