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MP pede a Corpo de Bombeiros avaliação da segurança de 51 escolas de S.Caetano

Inquérito civil tramita na Promotoria e apura ausência de AVCB após denúncia apresentada por uma legenda na cidade

  • Corpo de Bombeiros terá de avaliar estrutura das escolas a pedido do MP.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 24/07/2018
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Inquérito civil tramita na Promotoria e apura ausência de AVCB após denúncia apresentada por uma legenda na cidade

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Corpo de Bombeiros terá de avaliar estrutura das escolas a pedido do MP. Foto: Divulgação

O Corpo de Bombeiros terá até setembro para fazer uma avaliação de 51 das 61 escolas de São Caetano que estão sem o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Esse documento é uma garantia de segurança contra incêndios. Um ofício do MP (Ministério Público) foi enviado no início do mês à Corporação para que faça, no prazo de 60 dias, uma análise da estrutura de cada colégio para saber a estrutura mínima de prevenção que cada um tem.

O Ministério Público, por meio do promotor Júlio Sérgio Abbud, abriu dois inquéritos, sendo um com relação às escolas municipais e outra referente às estaduais, que também não possuem os laudos. A investigação teve início após o PRP (Partido Republicano Progressista) apresentar uma denúncia à Promotoria.

O presidente da legenda, Eduardo Albuquerque, disse que a preocupação é com relação à segurança dos alunos, professores, funcionários e até mesmo dos pais dos estudantes quando vão para alguma atividade nas escolas. “Se existe exigência para condomínios, empresa, inclusive quando vai se estabelecer comercialmente, tem de ter o documento. Se a lei é rigorosa para uns têm de ter o mesmo rigor para os órgãos públicos. O principal de tudo é que a segurança das crianças seja garantida”, afirmou.

Para Albuquerque, há negligência por parte do poder público, e que as escolas como estão apresentam riscos para os alunos.

A Prefeitura foi procurada para informar quais medidas têm tomado para a solução do problema, mas até o fechamento da reportagem não deu retorno para se posicionar sobre o assunto.