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Mãe suspeita pela morte de filho foge de cemitério de Mauá para não ser pega

Amigos e familiares que acompanhavam sepultamento observaram a mulher e a namorada escondidas e decidiram correr atrás das duas

  • Muita comoção de amigos e familiares durante o sepultamento de garoto de 3 anos em Mauá.
    Foto: Reprodução/Viva ABC
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 05/02/2020
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Amigos e familiares que acompanhavam sepultamento observaram a mulher e a namorada escondidas e decidiram correr atrás das duas

 

Muita comoção de amigos e familiares durante o sepultamento de garoto de 3 anos em Mauá. Foto: Reprodução/Viva ABC

 

O clima ficou tenso no Cemitério Santa Lídia, em Mauá, durante o sepultamento de Pedro Henrick Leite dos Santos, de 3 anos, no fim da tarde desta quarta-feira (05/02). Ocorre que a mãe do garoto, Bruna Cristina Leite Silva, de 22 anos, principal suspeita de ter praticado maus-tratos contra a criança, apareceu enterro junto com a namorada, também investigada de ter participado da agressão.

Ambas estavam escondidas atrás dos túmulos, quando  amigos e familiares perceberam a presença e passaram a correr atrás das duas. Além de xingar a mãe, ainda gritavam por justiça e pediam a prisão das mulheres.

Na fuga, a namorada da mãe do garoto perdeu até a blusa, que foi deixada na porta do cemitério pelos moradores revoltados.

O clima ficou tão tenso que uma viatura da PM (Polícia Militar) foi até o local.

 Entenda o caso

Laudos comprovam que Pedro Henrick Leite dos Santos, de 3 anos,  morreu nesta terça-feira (04/02) após ser agredido sábado à noite (01/02). A mãe a e namorada da mãe do garoto são alvos de investigação por suposto maus-tratos à criança.

O garoto morreu no Hospital Mário Covas, mas primeiramente ele tinha sido levado à UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Vila Magini, após engasgar com um pedaço, mas uma equipe médica constatou que a criança tinha hematomas nos braços e um corte no queixo. Diante do fato, levantando a suspeita de que o garoto estava sendo vítima de maus tratos.

Em seu primeiro depoimento na delegacia, a mãe alegou que as marcas no corpo do menino apareceram após ele ter convulsionado e caído no chão, há cerca 30 dias. Depois de ser ouvida, foi liberada pela Polícia.

O Conselho Tutelar também apura o fato.