IBGE aponta que saneamento básico de Mauá avançou 74%
Pesquisa divulgada pelo instituto mostra que dez estados do país tiveram piora no acesso à rede de esgoto
Pesquisa divulgada pelo instituto mostra que dez estados do país tiveram piora no acesso à rede de esgoto
A saneamento básico está estagnado na maior parte do país e registra recuos em alguns Estados. Essa é a principal conclusão da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quarta-feira (22/05) que mostrou que cerca de 23 milhões de domicílios brasileiros em 2018 não estavam conectados à rede de coleta de esgoto. O número representa 33,7% das residências, ou seja, aproximadamente um em cada três domicílios não tinha escoamento por rede geral ou por fossa ligada à rede de esgoto no ano passado.
O avanço dos serviços em Mauá nos últimos anos contrasta com a realidade apontada pelos números do IBGE. Na cidade, o saneamento avançou de menos de 5% para 74%, resultando na inclusão de mais de 350 mil pessoas ao tratamento de esgoto. “Os números do IBGE mostram que o saneamento básico pouco avançou no Brasil desde 2016. Felizmente, Mauá vive uma realidade diferente com avanços importantes que trazem melhorias para a saúde e qualidade de vida das pessoas”, avalia o diretor de contrato da BRK Ambiental, Cleber Renato Virgínioda Silva.
A empresa, nos últimos anos, fez investimentos da ordem de R$ 250 milhões nesse setor no município de Mauá. Para a concessionária, os investimentos em saneamento básico trazem reflexos diretos para a qualidade de vida da população, pois diversas pesquisas apontam que os recursos investidos no setor garantem economia de recursos para outras áreas, como saúde e educação.
Os dados divulgados na semana passada pelo IBGE foram obtidos no levantamento Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2018, feita com base em informações coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C).