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Funcionários do Cemitério de Mauá queriam serrar caixão de uma idosa

Urna funerária não cabia na cova e caixão só não foi serrado porque familiares questionaram; houve confusão e um vídeo viralizou na internet

  • Urna funerária não cabia na cova e caixão só não foi serrado porque familiares questionaram; houve confusão e um vídeo viralizou na internet.
    Foto: Reprodução/redes Sociais
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 26/01/2020
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Urna funerária não cabia na cova e caixão só não foi serrado porque familiares questionaram; houve confusão e um vídeo viralizou na internet

 

Urna funerária não cabia na cova e caixão só não foi serrado porque familiares questionaram; houve confusão e um vídeo viralizou na internet. Foto: Reprodução/redes Sociais

 

Uma confusão marcou o enterro de uma senhora de 86 anos neste sábado (25/01), no cemitério Santa Lídia, em Mauá. O caixão tinha de comprimento 1,98 m e não cabia na sepultura. Depois de três tentativas, sem sucesso, os funcionários do local sugeriram que o caixão fosse serrado. Uma trena e um serrote chegaram ser providenciados.

Diante da sugestão, houve confusão e uma parente da mulher começou a questionar e filmar a situação, que viralizou nas redes sociais. Até as 13h deste domingo (26/01), 56 mil pessoas tinham acessado o vídeo.

“Falta de respeito. Depois de 24 horas de velório de uma idosa de 86 anos, preparam um corpo de 1,68 em um caixão de 1,98m, que não cabia na sepultura. Depois de retirar e recolocar três vezes o caixão, os responsáveis pelo sepultamento oferecem cerrar o caixão para sepultar”, afirmou indignada Dionette Sobrinho, nora da mulher falecida.

Ao ser procurada para se posicionar sobre o assunto, a Prefeitura lamentou o fato e afirmou que o serviço prestado por uma empresa privada e abrirá um processo de apuração para buscar os responsáveis pela situação constrangedora para a família. Para o governo municipal, trata-se de um  ato “inadmissível”.

Leia a íntegra da nota

“A Prefeitura informa que lamenta o ocorrido e se solidariza com à família em momento tão difícil. Sempre fiscalizamos, contudo, nem sempre conseguimos fazê-lo em tempo real  e o tempo todo.  Foi um fato pontual, isolado, contudo, inadmissível. Vale lembrar que trata-se de uma empresa privada, a Atrium, responsável pelo serviço, o jazigo é particular e a Prefeitura apenas fiscaliza, notifica e atribui responsabilidades e penas. A Prefeitura irá notificar a empresa e será aberto um processo para apuração. Fatos lamentáveis como esse, não podem acontecer em hipótese alguma. Iremos apurar os fatos e punir os responsáveis. Nossos sentimentos à família”.