Doria se reúne com promotores da Fórmula 1, Chase Carey e Tamas Rohonyi
Prefeitura de São Paulo tem contrato com a F1 até o final de 2020
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O governador João Doria se reuniu nesta terça-feira (25), no Palácio dos Bandeirantes, com o CEO Mundial da Fórmula 1, Chase Carey; o Promotor do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, Tamas Rohonyi; o prefeito de São Paulo, Bruno Covas; o vice-Governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia; o secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles; o secretário Estadual de Turismo, Vinícius Lummertz; o secretário de Turismo do Município de São Paulo, Orlando Faria; e o secretário de Governo do Município de São Paulo, Mauro Ricardo.
“Com o enorme prazer recebemos a visita do novo CEO Mundial da Fórmula 1, um esporte que o Brasil adotou desde a década de 70. Atividade que produziu grandes campeões mundiais, como Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, sem contar jovens pilotos que participaram do Grand Prix de Fórmula 1, em Interlagos e nos outros 20 Grand Prix pelo mundo afora. O Brasil tem uma enorme pressão na Fórmula 1 e Interlagos tem uma tradição e, ao longo desses quase 40 anos, apenas três não foram realizados no Autódromo Internacional de Interlagos”, declarou o Governador.
Doria disse ainda que respeita o desejo legítimo do Rio de Janeiro de querer levar o GP Brasil para a cidade, mas lembrou que São Paulo está mais estruturada para atender às necessidades dos turistas que desembarcam na capital.
“Eu acho que a presença do Governador de São Paulo, junto com o prefeito e seus principais executivos, demonstra o interesse a apoio de João Doria. Nós fizemos, nos últimos anos, um belíssimo Grande Prêmio. Pretendemos continuar fazendo grandes eventos”, falou Tamas Rohonyi.
Segundo Chase Carey, para a Fórmula 1, o mercado brasileiro tem uma enorme importância. O CEO reconhece que as provas realizadas em Interlagos sempre foram as mais interessantes do campeonato e espera que neste ano, em novembro, possa continuar esta tradição.
O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece todos os anos, desde 1972, no Autódromo José Carlos Pace, mais conhecido como Autódromo de Interlagos, com exceção de 1978 e 1981 a 1989, quando as corridas foram disputadas no Autódromo de Jacarepaguá (Autódromo Internacional Nelson Piquet). Desde 1973, o prêmio faz parte do campeonato de Fórmula 1 e, desde 1990, é realizado em São Paulo de forma ininterrupta.
Apenas no GP disputado em 2018, o circuito de Interlagos recebeu 150.307 mil expectadores, um incremento de 6,4% em relação ao ano anterior, que foi de 141.218 pessoas.
Quase 80 % vem de fora da cidade de São Paulo. Dos estrangeiros, grande parte vem de países do Cone Sul: Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, além de europeus e americanos. Segundo a Associação da Indústria de Hotéis de São Paulo, o setor hoteleiro tem lotação entre 85% e 100%.
“No ano passado, tivemos um Grande Prêmio que gerou um impacto econômico para a cidade de São Paulo de R$ 334 milhões, que ocorreu sem nenhum incidente, com elogios dos pilotos, das equipes, da organização, do público que esteve presente”, disse Covas.
Considerado o maior evento internacional e econômico para o turismo da capital paulista, a F1 movimentou R$ 334 milhões em 2018, 20% a mais que em 2017. Isso gerou 10 mil empregos diretos e indiretos para São Paulo.
Por seu traçado desafiador, o circuito de Interlagos é considerado um dos cinco melhores do mundo e, por isso, é um dos mais elogiados pelos pilotos. O pentacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, diz que Interlagos é seu “calcanhar de Aquiles”. Para o holandês Max Verstappen, da Red Bull, “o desenho especial com algumas elevações de altura e o no sentido anti-horário do traçado adicionam mais diversão e desafio à corrida”.
Além disso, Interlagos revelou grandes nomes do automobilismo brasileiro: Ayrton Senna, Felipe Massa, José Carlos Pace, Nelson Piquet e Rubens Barrichello, e José Carlos Pace.