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  • Política

Crise entre Câmara e Alaíde se agrava e vereadores falam em cidade abandonada

 Requerimento protocolado pede convocação da prefeita interina para dar esclarecimentos sobre ações

  • Presidente da Câmara, Neycar (centro), e Adelto Cachorrão disseram que cidade está abandonada no que diz respeito à zeladoria.
    Foto: Gislayne Jacinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 12/02/2019
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 Requerimento protocolado pede convocação da prefeita interina para dar esclarecimentos sobre ações

 

abandonada

Presidente da Câmara, Neycar (centro), e Adelto Cachorrão (lado direito) disseram que cidade está abandonada no que diz respeito à zeladoria. Foto: Gislayne Jacinto

A crise entre a Câmara de Mauá e a prefeita em exercício, Alaíde Damo (MDB), se agravou e alguns vereadores usaram a tribuna na sessão desta terça-feira (12/02) para afirmar que a “cidade está abandonada”. Além disso, criticaram falta de diálogo com o governo e a ausência de um articulador politico do Executivo para fazer a ponte com o Legislativo. O estremecimento na relação do governo interino quando a emedebista passou a demitir em janeiro da Prefeitura os comissionados indicados pelos parlamentares.

A cidade tem vários problemas, entre eles o transporte público, o aumento de passagem, o corte de 50% do passe livre e mudança na integração. Falta água nos bairros, a limpeza é falha e ainda há problemas com o cata bagulho, enfim a cidade está um pouco abandonada e não tem ninguém que possa nos ouvir no governo”, afirmou o presidente da Câmara, Neycar (SD) ao acrescentar que a administração sequer indicou um representante e um líder de governo.

O vereador Adelto Cachorrão (Avante) foi mais longe e apresentou um requerimento que convoca a prefeita interina a dar esclarecimentos aos vereadores sobre a crise financeira e suas ações no governo. O documento deve ser votado na próxima semana. “A cidade está abandonada. O mato está grande. A operação tapa buraco não funciona direito e exite uma crise no abastecimento de água da cidade”, citou Cachorrão.

O vereador Gil Miranda (PRB) criticou a falta de diálogo. “Cheguei a ligar no governo e o recado foi de que a prefeita não atenderá ninguém. Somos cobrados pelo povo nas ruas e não temos respostas”, disse Gil ao citar problemas com a redução na gratuidade no transporte que foi reduzida, falta de água e futuro da integração no transporte público.

O vereador Irmão Ozelito criticou a passarela que existe no centro da Mauá que encontra-se sem iluminação e segurança. O vereador Fernando Rubinelli (PDT) usou a tribuna para falar sobre crise no abastecimento de água.

O vereador Marcelo Oliveira (PT) disse que na próxima semana vai protocolar um pedido de criação de uma comissão de acompanhamento para apurar a falta de água.