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Alaíde demite aliados de vereadores e causa mal estar na Câmara de Mauá

 Prefeita em exercício tem sinalizado que não aceitará negociação com parlamentares

  • Alaíde demite dois secretários em menos de uma semana.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 09/01/2019
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 Prefeita em exercício tem sinalizado que não aceitará negociação com parlamentares

 

aliados

Governo Alaíde tem feito demissões de aliados de vereadores que trabalhavam na Prefeitura. Foto: Divulgação

 

A prefeita em exercício de Mauá, Alaíde Damo (MDB), tem demitido aliados de vereadores e causou um mal estar na Câmara. Alguns parlamentares foram vistos nos corredores da prefeitura após as exonerações. A chefe do Executivo tem sinalizado que não fará negociações com os parlamentares para conseguir apoio ao seu governo.

E a postura da emedebista não é por acaso. O prefeito Atila Jacomussi (PSB), que está afastado judicialmente do cargo, é acusado de chefiar uma organização criminosa que receberia propina de nove empresas contratadas pela Prefeitura para dividir com 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. Todos negam a denúncia feita pela PF (Polícia Federal ), mas foram indiciados nesta segunda-feira (07/01). O prefeito e seu ex-secretário de Governo João Eduardo Gaspar estão presos desde o dia 13 de dezembro.

Apesar da insatisfação dos vereadores, ninguém expressa o fato publicamente diante da crise política que vive a cidade, com muitas críticas dos moradores por conta de uma eventual barganha que existia com o Legislativo em troca de apoio.

Outro sinal de que Alaíde não aceitará negociação com vereadores é que ela nomeou um juiz de direito – João Fernandes – para fazer o elo entre o governo e a Câmara.

A acusação feita pela Polícia Federam tem desgastado os vereadores. Estão fora do indiciamento somente Chico do Judô (Patriota) e Marcelos Oliveira (PT).

Para dar uma satisfação para a sociedade, os vereadores decidiram levantar o recesso para acatar vários pedidos de impeachment que tramitam na Casa. A votação está marcada para a próxima quarta-feira (16/01). Após acatar o início da tramitação dos processos, os parlamentares terão até 90 dias para cassar ou não o prefeito Atila.