Bombeiros mudam estratégia no combate a incêndio na 25 de Março
Bombeiros entram no 4º dia de combate a incêndio em prédio de 10 andares no Centro de São Paulo; Novas áreas são isoladas para evitar risco de acidentes
Bombeiros entram no 4º dia de combate a incêndio em prédio de 10 andares no Centro de São Paulo; Novas áreas são isoladas para evitar risco de acidentes
A estratégia do Corpo de Bombeiros vem mudando no combate ao incêndio de grandes proporções que atingiu um prédio comercial, na noite de domingo (10/07), no Centro Histórico da Capital. No quarto dia de combate ao fogo, o Corpo de Bombeiros vem mudando a estratégia e agindo de forma integrada com profissionais da prefeitura.
Com 45 bombeiros do 1º e 2º Grupamentos e do Grupamento de Ações em Emergências e Desastres (GAED), o combate a focos de incêndio continua de forma externa no prédio de dez andares na rua Comendador Abdo Schahin.
Após perceberem alguns sinais de abalo na edificação, os bombeiros precisaram isolar a região e proximidades, incluindo a rua 25 de Março, onde funciona o maior centro de comércio popular do país.
“Existe o risco de abalo. Por isso, paramos e reposicionamos as viaturas”, afirmou o Capitão André Elias, porta-voz do Corpo de Bombeiros. Com essa pausa, a estratégia de combate ao incêndio mudou.
Atendendo os pedidos de engenheiros da prefeitura, os bombeiros não voltaram mais para o interior do prédio. Todos os profissionais estão do lado de fora lançando água e espuma para apagar os focos de incêndio.
Questionado sobre o tempo do trabalho, o porta-voz afirmou que o ritmo de trabalho está evoluindo com normalidade e lembrou de outra grande ocorrência: “No incêndio do Paissandú, trabalhamos mais de 16 dias na mesma ocorrência”.
Outro incêndio
Em 2018, um grande incêndio atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida no Largo do Paissandú. O fogo causo sérios danos na estrutura e o prédio colapsou. Após dias de trabalho no combate ao incêndio e na busca por sobreviventes, os bombeiros contabilizaram sete mortos.