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Atila deixa a Penitenciária do Tremembé e assume Paço na segunda

Primeira pessoa que viu o prefeito foi a mulher, Andreia Rios, que foi buscá-lo no interior do Estado

  • Mulher de Atila, Andreia Rios, foi buscá-lo na Penitenciária do Tremembé.
    Foto: Divulgação/Arquivo pessoal
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 15/02/2019
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Primeira pessoa que viu o prefeito foi a mulher, Andreia Rios, que foi buscá-lo no interior do Estado

penitenciária

Mulher de Atila, Andreia Rios, foi buscá-lo na Penitenciária do Tremembé. Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

 

Depois de 63 dias, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB) deixou por volta das 18h a Penitenciária do Tremembé, no interior do Estado, e assume novamente o comando do Paço nesta segunda-feira (18/02), de acordo com seu advogado Daniel Bialski. A primeira pessoa que o prefeito encontrou ao deixar a cadeia foi sua mulher, Andréia Rios, que comemorou a soltura concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.

Só o senhor sabe realmente o que passamos. Jamais me esquecerei de tudo o que vivemos nos dias de aflição, pois nos piores dias, que eu não conseguia nem andar, foi que o senhor me carregou no colo. Me senti tão amparada e protegida e eu sabia, que um dia estaria aqui, sentindo o alívio do acabou, já passou. Que paz! Que alegria! Que sensação maravilhosa o senhor está me proporcionando! Continuarei sendo grata e exaltando seu nome. Para todo o sempre”, disse Andreia.

De acordo com o Alvará de Soltura expedido pelo TRF-3 (Tribunal Regional Federal da Região 3), foram restabelecidas algumas medias cautelares. Atila Jacomussi fica proibido de viajar para o exterior, terá de entregar o passaporte à Subsecretaria da 4ª Seção do TRF-3, não pode deixar o Estado por um período de 15 dias sem que tenha autorização judicial e ainda deverá ir todo mês à Justiça para se apresentar. Atila foi preso em 13 de dezembro durante Operação (Trato Feito), deflagrada pela Polícia Federal. O prefeito foi acusado de receber propina de empresas contratadas pela Prefeitura para dividir com 23 dos 21 vereadores da cidade, além de um suplente. Todos negam as denúncias.

Atila responde a dois processos de impeachment na Câmara e tem se defendido das acusações. Apesar de a defesa ter a convicção de que o prefeito assume o cargo, no entendimento de aliados de Alaíde, ainda há dúvida se ele poderá retornar ao cargo.