Amigas podem ter sido mortas pelo Tribunal do Crime e polícia investiga
Uma das jovens mantinha relacionamento com um policial militar o que teria contrariado o comando do tráfico em Paraisópolis
Uma das jovens mantinha relacionamento com um policial militar o que teria contrariado o comando do tráfico em Paraisópolis
A Polícia Civil investiga se as duas amigas que desapareceram após uma festa em Paraisópolis foram mortas pelo Tribunal do Crime Organizado. Os cadáveres das jovens foram localizados nesta terça-feira (15/06) no KM 48 do Rodoanel Mário Covas, 25 km de distância da comunidade.
A Polícia apurou até o momento que uma das garotas mantinha um relacionamento com um policial militar, o que teria contrariado o tráfico em Paraisópolis.
Os corpos encontrados no Rodoanel são de Julia Renata Garcia Rafael, de 26 anos, e Claudia Cristina, de 35 anos. Ambas tinham sumido em 3 de junho, após irem a uma festa em uma casa noturna, onde eram clientes.
Pelas primeiras investigações, houve insistência para que a jovens fossem até festa. Após serem atraídas para o local foram alvos fáceis dos criminosos. As garotas teriam sido executadas na mesma hora. Os celulares de ambas foram desligados no mesmo horário.
Os corpos foram identificados por familiares, mas a Secretaria de Segurança Pública do Estado informou na manhã desta quarta-feira (16/06) que a Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios, do DHPP, investiga o encontro desses dois corpos, na região de Itapecerica da Serra, na manhã de terça-feira e que os corpos foram levados ao IML (Instituto Médico Legal), em estado de decomposição, onde ainda passam por exames para identificação. Depois desse procedimentos, os corpos serão levados para o Amazonas, terra natal das garotas.
Segundo a Polícia, as jovens chegaram a ser enterradas, por isso, os corpos foram encontrados com barro. Os investigadores avaliam que os bandidos tenham mandado desenterrá-las para diminuir o número de policiais dentro de Paraisópolis após o desaparecimento das amigas.