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Alunos retornam às aulas presenciais em São Caetano

Estudantes relatam a felicidade de rever amigos e professores nesta quinta-feira

  • Nesta nova etapa, para calcular a porcentagem de alunos permitidos será levada em consideração a capacidade total de acolhimento das escolas e não mais o total de matrículas.
    Foto: Divulgação/PSCS-Letícia Teixeira
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 11/02/2021
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Estudantes relatam a felicidade de rever amigos e professores nesta quinta-feira

 

Alunos retornam às aulas presenciais em São Caetano. Foto: Divulgação/PSCS-Letícia Teixeira

 

Os alunos de São Caetano retornaram às salas de aula nesta quinta-feira (11/02) após ficarem quase um ano em casa por conta da pandemia do novo coronavírus. Gabriel Santana Gonzales, de 15 anos, foi um dos que optou pelo retorno na Escola Oscar Niemayer e falou da ansiedade em votar à rotina escolar. “Estou muito feliz”, afirmou o estudante ao relatar que é bom o convívio com os amigos e professores e que facilita o aprendizado.

Embora opcional, o retorno às aulas presenciais para os alunos da rede municipal de São Caetano acabou com a ansiedade não só de Gabriel, mas de milhares de estudantes da cidade, ávidos para retomarem ao convívio com colegas e docentes. Nesta quinta-feira,  a Prefeitura abriu as portas escolas da Educação Infantil (G4 e G5) e dos ensinos Fundamental e Médio, além da Educação Profissional Técnica e da Educação de Jovens e Adultos.

O último contato mais próximo havia sido há quase 1 ano, em 24 de março de 2020, quando as aulas foram suspensas em virtude da pandemia do coronavírus. De lá para cá, alunos e professores se adaptaram às aulas online, via plataforma Google for Education, que segue disponível para aqueles que preferem continuar os estudos em casa, assim como o conteúdo impresso.

O retorno presencial, além de opcional, é gradual, em sistema de rodízio (com no máximo 35% da capacidade) e mediante o cumprimento do Protocolo de Retomada da Educação, que estabelece série de medidas para a proteção e segurança de todos nas escolas, como o uso obrigatório de máscaras, aferição da temperatura, higienização dos calçados, dispensers de álcool em gel, higienização constante de todos os ambientes, janelas e portas abertas, e distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as pessoas – este último com exceção dos profissionais que atuam diretamente com crianças da Educação Infantil.

“Organizamos a volta às aulas presenciais dos nossos alunos com muita cautela, tomando todas as precauções para preservar pais, alunos, professores e toda a comunidade escolar”, disse o prefeito Tite Campanella, que visitou a EMEFM (Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio) Oscar Niemeyer, no Bairro Oswaldo Cruz. “Importante ressaltar que a volta é facultativa. Cada família pode escolher o modelo de ensino que considera mais apropriado para este momento, em casa ou na escola. E estamos preparados para todos eles”, completou.

 

“Organizamos a volta às aulas presenciais dos nossos alunos com muita cautela”, diz prefeito Tite Campanella que visitou a escola Oscar Niemeyer. Foto: Divulgação/PSCS-Letícia Teixeira

 

O semblante dos estudantes da escola que já retornaram, era de alegria. Expressões como “queria muito isso”, “estava ansiosa para voltar” e “estava com saudades dos professores e amigos” foram comuns logo na chegada. Entre elas estava a aluna Gabrielle. “Vamos nos adaptar ao novo normal. Não via a hora de voltar”, afirmou a aluna.

“O retorno da Educação é muito importante para todos. Estamos fazendo isso em segurança, seguindo um amplo protocolo de proteção discutido com profissionais da Saúde. Mas, para aqueles que ainda não se sentem seguros, manteremos as atividades online e impressa para que sigam estudando em casa”, afirmou o secretário municipal de Educação, Fabricio Coutinho.

O secretário informou que teve uma minoria de professores que tentou impedir o retorno às aulas, principalmente na Escola Alcina Dantas Feijão. “Foram casos isolados, mas se o professor não quiser dar aula, vamos contar com falta e será descontado no salário”, concluiu.

 

Escolas têm segundo um protocolo de proteção discutido com profissionais da Saúde. Foto: Divulgação/PSCS-Letícia Teixeira