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Abono de R$ 350 dado por Auricchio a servidores pressiona outros prefeitos

Somente São Caetano deu benefício para os funcionários públicos neste fim de ano e tem sindicato da região que já usa cidade como exemplo para reivindicar pagamento 

  • Paço de Santo André mandará projeto à Câmara para conceder reajuste de 8% ao funcionalismo.
    Foto: Divulgação/PSA- Alex Cavanha
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 21/12/2018
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Somente São Caetano deu benefício para os funcionários públicos neste fim de ano e tem sindicato da região que já usa cidade como exemplo para reivindicar pagamento 

 

abono

Paço de Santo André ainda pode conceder abono aos servidores a pedido do Sindserv. Foto: Divulgação/PSA- Alex Cavanha

A Câmara de São Caetano aprovou nesta quinta-feira (20/12) um abono de R$ 350 para os 6 mil servidores e o fato já é usado como exemplo em outras cidades da Região. Até o momento, só São Caetano concedeu benefício à categoria.

Em Santo André, o presidente do Sidnserv, Rodrigo Gomes Abreu, disse que os funcionários ainda têm esperança de a prefeitura conceder o abono de R$ 700. “Os últimos governos de Newton Brandão, Aidan Ravin e Carlos Grana deram abono para a categoria, já é histórico. Sabemos que a Prefeitura conseguiu R$ 30 milhões por contratar o banco Santander para gerenciar a folha de pagamento. Com base nesse dinheiro extra, pedimos ao governo Paulo Serra que também conceda. O fato de o prefeito de São Caetano dar o abono, ajuda ajuda a gente aqui em Santo André em nossa reivindicação”, disse o dirigente sindical.

Em Diadema, o presidente do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos), Aparecido Neno, afirmou que o o acordo feito com o governo de Lauro Michels (PV) não envolve abono e sim um reajuste de 7,12% nos salário, sendo 2,54% pagos em maio e 4,48% pago neste mês de dezembro e que refletiu também no aumento do 13º salário pago nesta quinta-feira.

Em Mauá, a situação do servidor é crítica, principalmente com a crise política vivida pela cidade, que está até com o prefeito Atila Jacomussi (PSB) preso desde a semana passada sob a acusação de corrução e pagamento de mensalinho a vereadores. Além de não ter tido reajuste salarial, os funcionários também não tiveram abono.

Os servidores não tiveram reposição salarial. Nem no formato de abono mensal, nem no formato de percentual sobre o salário. O máximo avançado foi acerca do benefício do auxílio alimentação, devido, em grande parte, à acefalia administrativa com as ausências e instabilidade governamental do chefe do Executivo, e em menor grau pelo decreto de calamidade da prefeita em exercício (Alaíde Damo – governo a cidade de maio a setembro)”, disse o secretário executivo do Sindserv de Mauá, Marcelo Orfão.

Em São Bernardo, não houve abono. A prefeitura, administrada por Orlando Morando (PSDB), para agradar a categoria, apenas antecipou para esta sexta-feira (21/12) o pagamento dos salários de dezembro de 22.431 servidores públicos ativos e inativos, cujo depósito estava inicialmente previsto para o próximo dia 28. “A medida visa adiantar os rendimentos de funcionários municipais a tempo para o início das festas de fim de ano, além de aquecer a economia local. O impacto financeiro bruto será de R$ 84,4 milhões”, informou a Prefeitura.

A Prefeitura de Ribeirão Pires informou que a cidade não paga abono no fim de ano. O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (sem partido), foi procurado, mas não deu retorno para informar se concederá o benefício aos servidores.