Moradores do Morro do Samba, em Diadema, foram agredidos na noite deste domingo (18/04) após realizarem manifestação contra dezenas de motoqueiros que fazem todos os fins de semana o chamado “bololo”, termo usado para identificar barulhos altos provocados por motos.
Além do risco de acidentes, o “bololo” de motos tira a paz de moradores. As famílias afirmam que não aguentam mais tanto transtorno e algazarra. Os motoqueiros não são só de Diadema. Muitos são de outros municípios da região metropolitana.
A prática do bololo é considerada ilegal e o condutor pode perder o direito de dirigir ao ser multado pelas manobras arriscadas.
A GCM (Guarda Civil Municipal) esteve no local e impediu também a realização de baile funk que costuma ocorrer no local. Foram apreendidas duas motocicletas e dois automóveis que tinham muitos equipamentos de som.
A Prefeitura confirma a presença da GCM no local, mas ressalta não ter chegado ao conhecimento da Corporação que moradores tenham sido agredidos. “Quanto às agressões, não chegou nenhuma informação ao Comando da GCM e, verificado junto ao distrito policial, também não consta ter sido elaborado nenhum boletim de ocorrência a respeito”, afirmou no da Secretaria de Defesa Social.
A Pasta ainda afirmou que nesse núcleo, a GCM tem realizado a Operação Paz e Proteção, no período noturno, sempre aos fins de semana. A medida teve início em 19 de março com o objetivo de evitar essas festas clandestinas.
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