Vereadores em Diadema fazem protesto contra fechamento de sala de aula
Secretaria de Educação informa que nenhuma criança ficará fora de sala na EMEB Evandro, mas parlamentares dizem que alunos especiais sofrerão com mudança
Secretaria de Educação informa que nenhuma criança ficará fora de sala na EMEB Evandro, mas parlamentares dizem que alunos especiais sofrerão com mudança
Vereadores da oposição de Diadema realizaram um protesto nesta terça-feira (20/04) contra o fechamento de salas de aula na EMEB Evandro Caiafa Esquível, no Centro. Os parlamentares tentam reverter a posição do governo de José de Filippi Júnior (PT).
“Já nos reunimos com a secretaria de educação, com os pais e eles dizem que a decisão é irreversível. Vão fechar uma sala de aula e redistribuir os alunos em outras salas. O grande problema é que nestas salas têm alunos especiais, com espectro autista e eles não se sentem confortáveis com mudança tão repentinas, outra professora, outra ambiente, outros amigos”, afirmou o vereador Cabo Angelo.
De acordo com o parlamentar, outras ações serão tomadas. “Fizemos esse movimento pra reverter. Andamos em carro de som por toda a cidade para alertar aos munícipes que não sabem disso. Talvez façam em outras escolas. Eles chamam de otimização, nós chamamos de economia burra. Como orçamento é do ano passado, já serão transferidos todos os valores como se tudo estivesse funcionando normal. Querem fazer economia com o mesmo orçamento”, afirmou o vereador que participou do protesto ao lado de Eduardo Minas, Francisco Gonçalves Nogueira Júnior, Robson Nascimento Santos e Márcio Paschoal Giudicio Júnior.
A Prefeitura emitiu uma nota oficial sobre o assunto e afirma que nenhum aluno ficará sem vaga.
Veja a íntegra:
“A Secretaria de Educação informa que nenhuma criança ficará fora de sala na EMEB Evandro.
Informa também que houve reunião da equipe da secretaria com Conselho Escolar, discutida a baixa demanda e reorganização do espaço.
Foi destacado que será uma única ação de 16 matriculados (11 frequentes) acolhidos em outras turmas.
A secretaria realizou também reunião de representantes de pais e vereadores, esclarecendo a legalidade da ação, e reiterou seu compromisso com as 16 crianças, de forma qualitativa, afetiva e assegurado os direitos de aprendizagem.
E por fim, se coloca a disposição das famílias para quaisquer esclarecimentos”.