Testemunhas negam conhecer vereador de S.Bernardo que teve prisão decretada

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Mário de Abreu é acusado pelo MP de ter “vendido” cargos e licenças ambientais quando foi secretário do Meio Ambiente no ano passado; ele nega

Vereador de São Bernardo é considerado foragido pelo Ministério Público. Foto: Reprodução/Facebook

O vereador de São Bernardo Mário de Abreu, que teve a prisão decretada no último mês pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), após o MP (Ministério Público) denunciá-lo de vender cargos na Prefeitura e licenças ambientais quando foi secretário de Meio Ambiente, de janeiro a outubro do ano passado, ainda tenta provar o não envolvimento na corrupção enquanto permaneceu no governo do prefeito Orlando Morando (PSDB).

A assessoria do parlamentar divulgou nesta semana documentos em que mostram que três testemunhas de acusação negaram à Justiça que conhecem o ex-secretário e vereador Mario de Abreu (PSDB), sendo que dessas três pessoas ouvidas, uma informou que teria sofrido ameaça, sem informar o elo com a apuração em curso. A ameaça não teria partido de Mário de Abreu. A testemunha afirma ter apagado a mensagem.

As supostas ameaças são o principal argumento da Promotoria para para o pedido de prisão preventiva do vereador. A testemunha que se sentiu ameaçada é Mario Strufaldi. “Era uma ameaça assim: ‘Porque fez isso, não sei que lá’. Mas eu também não entendi, porque eu não estava ligando as coisas. Só depois que eu fui ligar as coisas, tá. Eu não entendi nada. Como eu tenho uma empresa, tenho funcionários, às vezes acontece (frase inaudível) “poxa vida, quem será que é”. Eu não tinha nem noção”, afirmou Strufaldi.

Durante os depoimentos duas pessoas foram citadas. Uma delas é Izaias Antônio de Araújo e a outra João Antônio Vieira Cambaúva. A informação é de que esse último era o responsável por intermediar questões burocráticas dos pedidos de licença ambiental. Quanto a Araujo, as testemunhas declararam que valores foram solicitados, no entanto não esclareceram qual seria a finalidade dos pedidos.

De acordo com os depoimentos, Iszias teria reivindicado R$ 70 mil para concluir a autorização das licenças ambientais relacionadas a uma área no bairro Alvarenga.

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