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Suplentes de vereador em Mauá articulam pedir cadeiras de titulares

Motivo seria denúncia da Polícia Federal sobre suposto recebimento de mensalinho do governo do prefeito Atila Jacomussi, preso na quinta-feira

  • Dos 23 vereadores, 21 estão sendo investigados pela PF, além de um suplente.
    Foto: Diculgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 17/12/2018
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Motivo seria denúncia da Polícia Federal sobre suposto recebimento de mensalinho do governo do prefeito Atila Jacomussi, preso na quinta-feira

 

suplentes

Dos 23 vereadores, 21 estão sendo investigados pela PF, além de um suplente. Foto: Divulgação

 

O meio político em Mauá está quente. A informação que correu nesta segunda-feira (17/12) na cidade é de que os suplentes de vereadores estariam articulando pedir o afastamentos dos 21 parlamentares acusados pela PF (Polícia Federal) de receber mensalinho do governo do prefeito Atila Jacomussi (PSD), preso na quinta-feira (13/12) na operação Trato Feito, um desdobramento da Operação Prato Feito deflagrada em maio deste ano e que apurou irregularidades em contratos da merenda escola e uniforme escolar.

De acordo com a PF, 21 vereadores, além de um suplente (Jair da Farmácia) receberiam propina do atual governo. Todos os celulares foram apreendidos e os gabinetes vistoriados na quinta-feira.

Nas redes sociais já circula até uma lista com quem assumiria as cadeiras na Câmara, caso houvesse afastamento dos titulares. Os únicos vereadores que não foram citados na sentença da Justiça foram Chico do Judô (Patriota) e Marcelo Oliveira (PT).

De acordo com a Câmara, até 17h15 não havia sido protocolado documento dos suplentes. A reportagem do ABCD Jornal conversou com o vereador Alfredo Simão (Avante) para saber da possível articulação, mas ele não confirmou. “Por enquanto não me chamaram para nenhuma reunião. Esse tipo de solicitação não cabe aos suplentes e sim à Justiça”, concluiu.

Habeas Corpus

A defesa do prefeito Atila entrou nesta segunda-feira com um pedido do Habeas Copus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O advogado, Daniel Bialski, afirma que a prisão “foi arbitrária” e que os argumentos usados pela PF são “requentados” da primeira operação da PF, deflagrada em maio, e que também gerou a prisão do prefeito.