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Sto.André aprova contas de Grana e rejeita projeto que proibia orientação sexual na escola

 Professores e alunos lotaram o plenário da Câmara nesta terça-feira

  • Vereador Sargento Lobo chamou a plateia de “esquerdistas” e disse que reapresentará o projeto com algumas alterações.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 24/09/2019
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 Professores e alunos lotaram o plenário da Câmara nesta terça-feira

Vereador Sargento Lobo chamou a plateia de “esquerdistas” e disse que reapresentará o projeto com algumas alterações. Foto: Divulgação

 

A Câmara de Santo André foi cercada de polêmicas nesta terça-feira (24/09). Professores e alunos lotaram o plenário do Legislativo para pressionar os vereadores a rejeitarem o projeto do vereador Sargento Lobo (SD) que proibiria as escolas municipais de abordar o tema ideologia de gênero e dar orientação sexual nas salas de aula.

Foram oito votos contra o projeto e seis a favor. Na primeira discussão, apenas cinco dos 21 vereadores foram contrários à matéria. O vereador chamou a plateia de “esquerdistas” e disse que reapresentará o projeto com algumas alterações. Segundo Lobo, teve parlamentar “que fugiu das discussões”.

Além dos cinco vereadores do PT, votaram contra o projeto que proibiria  orientação sexual nas escolas os parlamentares Lucas Zacarias (PTB), Toninho de Jesus (PMN) e Edilson Fumassa (PSDB).

 

Com 18 votos, Câmara de Santo André aprova contas do ex-prefeito Carlos Grana. Foto: Divulgação

 

Contas

A Câmara de Santo André aprovou nesta terça-feira por 18 votos as contas de 2014 e de 2016 do ex-prefeito Carlos Grana (PT). Os vereadores da bancada de sustentação do prefeito Paulo Serra (PSDB) ajudaram a derrubar os pareceres desfavoráveis do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Houve três: Lobo, Ronaldo de Castro (PRB) e Rodolfo Donetti (Cidadania).

O articulador político do prefeito na Câmara, José de Araújo, disse que cada vereador votou de acordo com sua consciência. “Não houve nenhuma discussão neste sentido”, afirmou.

Se a Câmara rejeitasse as contas, Carlos Grana ficaria inelegível para as eleições de 2020. O ex-prefeito é um dos nomes do PT para concorrer ao Paço.

A votação das contas estava pendente desde o início do ano e foi adiada várias vezes por falta de consenso. Eram necessários 14 votos e Grana obteve 18.