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Sindserv apresenta alternativa à mudança do auxílio-transporte de Mauá

Medida adotada pelo governo Marcelo Oliveira no fim de junho desagradou categoria  

  • Sindserv apresenta alternativa à mudança do auxílio-transporte de Mauá.
    Foto: Diviulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 13/07/2023
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Medida adotada pelo governo Marcelo Oliveira no fim de junho desagradou categoria

reunião do Sindserv

Sindserv apresenta alternativa à mudança do auxílio-transporte de Mauá. Foto: Diviulgação

Em busca de alternativas para a mudança na forma de pagamento do auxílio-transporte, o Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos (Sindserv) de Mauá propôs, em reunião com a gestão, nesta segunda-feira (10/07), a adoção de cartão mobilidade com a função débito, para que os trabalhadores conservem a autonomia sobre opções de deslocamento entre residência e local de trabalho.

Por conta da insatisfação da categoria, desde o anúncio da alteração na forma de pagamento do auxílio-transporte, no dia 29 de junho, o Sindserv tem dialogado com a Administração Municipal no sentido de reverter a situação dos servidores que dependem do benefício.

De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o município e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), sem a participação do Sindserv, a Prefeitura de Mauá alterou a forma de pagamento do auxílio-transporte para a modalidade cartão com créditos eletrônicos. Segundo o Sindserv, o documento não torna obrigatória a adoção de cartão na modalidade transporte, como Bilhete Único ou o cartão SIM.

Para o Sindicato, adotar o formato de cartões transporte vai onerar o município, já que no próprio sistema municipal a tarifa na modalidade vale-transporte é mais cara (R$ 6,00), de acordo com o Decreto Municipal 8.975/2021.

Para o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo, se adotar os cartões-transporte apenas as empresas de transporte serão beneficiadas. “Apresentamos uma alternativa, se mesmo assim decidirem por adotar o cartão-transporte, os servidores não poderão optar pelo melhor modal a utilizar, já que será o RH ou a empresa que operar os cartões quem vai decidir o roteiro e os itinerários e vemos diariamente na TV como são falhas as malhas do transporte público”, avaliou.

“Não queremos que o benefício seja utilizado de forma irregular, mas não podemos deixar de observar que se os servidores perderem sua autonomia para deslocar-se de casa para o trabalho, quem perderá além dos próprios trabalhadores serão os usuários dos serviços públicos”, defendeu Jesomar.

 

A proposta do Sindicato é que a Administração adote um tipo de cartão mobilidade, com a função débito, para que os servidores possam utilizar os créditos em qualquer modal do transporte. Assim, o município cumprirá com a obrigação imposta pelo MP-SP de manter o pagamento do benefício em forma de meio eletrônico ou tecnológico, conforme disposto no TAC.