Sertanejo João Neto, da dupla com Frederico, é diagnosticado com câncer

Mais visitadas

Cantor, de 42 anos de idade, descobriu a doença na tireoide em dezembro de 2021 ao fazer uma bateria de exames de rotina

joão neto
Sertanejo João Neto, da dupla com Frederico, é diagnosticado com câncer. Foto: Divulgação

O cantor João Neto, dupla com Frederico, publicou em suas redes sociais nesta quarta-feira (16/02) que foi diagnosticado com câncer de Tireoide. O resultado saiu em dezembro de 2021 enquanto o artista realizava exames de rotina, mas só agora resolveu revelar por meio de vídeo publicado no Instagram.

“Decidi compartilhar com vocês esse meu momento. É uma doença silenciosa, nunca senti absolutamente nada e gostaria de deixar um alerta a todos para se cuidarem. Façam exames de rotina, é muito ruim ser pego de surpresa como eu fui”, disse João Neto.

Uma intervenção cirúrgica será realizada para a retirada do carcinoma. O procedimento ocorrerá no Hospital do Amor, em Barretos, mas não foi divulgada a data.

“Conto muito com as orações de todos, com o pensamento positivo de cada um de vocês. Vou ficar em um hospital que é referência no mundo e, se Deus quiser, vai dar tudo certo”, finalizou o artista.

Leia a íntegra da publicação feita por João Neto:

“Oi, gente! Tudo bem com vocês? O assunto é um pouco sério. Todo final de ano costumo fazer todos os meus exames de rotina, um check up geral. E no final do ano, no dia 23 de dezembro, eu recebi um diagnóstico não muito legal. Eu estou com um câncer na tireoide. Vou começar meu tratamento agora lá no Hospital de Câncer de Barretos, vou precisar fazer uma cirurgia para a retirada da glândula e vou precisar ficar um tempo em repouso absoluto, mais quieto, sem poder falar. Vou ter que encarar, não vai ter outro jeito. Quis falar isso para vocês. Num primeiro momento, eu achei que ia ser um pouco invasivo, recebi o diagnóstico no finalzinho do ano, num momento de festa e alegria. Mas agora eu decidi compartilhar com todos vocês, primeiramente, porque é uma doença maldita, silenciosa, que não dá sinal nenhum, nunca senti absolutamente nada. Então fica o alerta para vocês se cuidarem, fazerem sempre os exames de rotina, porque é muito ruim você ser pego de surpresa assim em algo que não te mostra. Então eu quis compartilhar isso com todo mundo. Lógico, eu preciso das orações e do pensamento positivo de cada um de vocês e é isso. Estou num hospital que é referência no mundo, se Deus quiser, vai dar tudo certo. Fica aqui o meu abraço e a minha gratidão a todo o meu público, a todos os meus fãs”.

joão neto
Cantor, de 42 anos de idade, descobriu a doença na tireoide em dezembro de 2021 ao fazer uma bateria de exames de rotina. Foto: Reprodução/ Instagram

O que pode ter ocasionado a doença:

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), órgão ligado ao Ministério da Saúde, o câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. Pela mais recente estimativa brasileira (2018), é o quinto tumor mais frequente em mulheres nas regiões Sudeste e Nordeste (sem considerar o câncer de pele não-melanoma).

Os carcinomas diferenciados são os tipos mais frequentes. Dentre eles estão o papilífero (entre 50% e 80% dos casos), o folicular (de 15% a 20% dos casos) e o de células de Hürthle. Existem ainda os carcinomas pouco diferenciados (cerca de 10% dos casos) e os indiferenciados (também cerca de 10%).

Diagnóstico

Segundo o Inca, o diagnóstico do câncer da tireoide começa com a história clínica e o exame físico. Muitas vezes, em tumores pequenos, os pacientes são assintomáticos. O diagnóstico normalmente é feito após realização de ultrassonografia do pescoço na qual é encontrado um nódulo. De acordo com as características do nódulo, é feita punção aspirativa, por meio da qual pode ser confirmado o diagnóstico de câncer. Caso seja esse o resultado, o paciente é encaminhado ao cirurgião para tratamento.
[16:05, 16/02/2022] Victor Enzo: O tratamento do câncer da tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia (retirada da tireoide) total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.

Tratamento

O órgão do Ministério da Saúde diz que o tratamento dos carcinomas bem diferenciados (papilífero e folicular) depende dos riscos associados (extensão da cirurgia e necessidade da complementação terapêutica com iodo radioativo).

Alguns outros tipos histológicos, como é o caso dos carcinomas medulares, têm indicação de tireoidectomia total já associada à retirada dos linfonodos vizinhos à glândula.

Em casos de tumores que se espalharam para gânglios linfáticos cervicais (do pescoço), o tratamento do tumor primário deve ser associado à retirada dos gânglios linfáticos afetados. A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos à tireoidectomia total.

Mais publicações

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas publicações