Secretário de Transportes de SP é preso em operação da PF
Em nota oficial, governador Doria diz que os fatos que fundamentaram a prisão de Baldy nada tem a ver com sua gestão na secretaria
Em nota oficial, governador Doria diz que os fatos que fundamentaram a prisão de Baldy nada tem a ver com sua gestão na secretaria
O secretário dos Transportes Metropolitanos do governo de São Paulo, Alexandre Baldy de Sant’Anna Braga, foi preso na manhã desta quinta-feira (06/08) durante operação da Polícia Federal. Ele estava em sua residência no bairro Jardins, em São Paulo.
Baldy é um dos alvos da Operação Dardanários, que apura desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais.
Ex-deputado federal por Goiás e ministro das Cidades no governo do ex-presidente Michel Temer, ele é apontado por atos suspeitos antes de assumir a Secretaria de Transportes no governo de São Paulo.
De acordo com as investigações, Baldy usou da influência dos dois cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.
A assessoria do secretário emitiu uma e nega as acusações e diz que Baldy “tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão” e alega ter sido ” desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou. Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas”.
O governador João Doria emitiu nota oficial e afirmou que a prisão de Baldy nada tem a ver com sua gestão na secretaria de Transportes.
“Os fatos que levaram as acusações contra Alexandre Baldy não têm relação com a atual gestão no Governo de São Paulo. Portanto, não há nenhuma implicação na sua atuação na Secretaria de Transportes Metropolitanos. Na condição de governador de São Paulo, tenho convicção de que Baldy saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça”, concluiu.