
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu neste domingo (7) o desfile cívico-militar do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O evento começou por volta das 9h20. Parte do público gritou: “sem anistia” e “soberania não se negocia”.
Lula e a primeira-dama Janja da Silva chegaram à Esplanada em carro aberto, o Rolls-Royce presidencial tradicionalmente usado em cerimônias oficiais, após passar em revista as tropas próximo ao Palácio do Planalto.
Ao desembarcar na tribuna das autoridades, o presidente e a primeira-dama foram recebidos pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e pelos comandantes das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).
Este ano, o desfile ocorre em meio à crise entre Brasil e Estados Unidos, após o presidente norte-americano, Donald Trump, determinar tarifas comerciais aos produtos brasileiros para pressionar o país a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Aliados bolsonaristas e partidos de oposição tentam pautar um projeto de lei de anistia no Congresso Nacional para livrar o ex-presidente, aliados e participantes dos atos de 8 de janeiro de 2023.
A organização do evento distribuiu bonés com a frase Brasil Soberano, e a decoração das tribunas também trazia a mesma mensagem.
Sindicatos
Em ato organizado pelos movimentos sociais e centrais sindicais, pessoas se reuniram neste domingo de manhã na Praça da República, em São Paulo.
O ato ocupou ainda uma avenida próxima e foi marcado por bandeiras e faixas em favor de pautas ligadas aos trabalhadores, como o fim da escala 6×1, a isenção do Imposto de Renda para os que recebem até R$ 5 mil e a taxação progressiva, chegando aos mais ricos. A mobilização defendeu ainda posição contrária à anistia e a intervenções como o tarifaço do governo Donald Trump.

