A Avenida Paulista, um dos principais palcos de manifestações no país, foi o ponto de encontro neste domingo (7/9) de milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O foco do ato foi a defesa da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram vandalizadas.
Convocado pelo pastor Silas Malafaia, o protesto “Reaja Brasil” também pediu que Bolsonaro possa disputar as eleições de 2026. O ex-presidente foi considerado inelegível em 2023 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por uso da máquina pública para disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) discursou e elevou o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Alexandre de Moraes”, pediu anistia ampla aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e defendeu a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro às urnas em 2026.
Além de Tarcísio de Freitas, Romeu Zema (Novo), e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) marcaram presença em um ato pela anistia neste domingo
Com faixas e cartazes, os manifestantes expressaram seu descontentamento com as prisões e condenações. Muitos dos presentes defenderam que os réus são “presos políticos” e vítimas de um suposto “excesso” por parte do Judiciário. O clima do ato foi de clamor por justiça e por um processo de pacificação nacional.
Lideranças políticas e influenciadores de direita se revezaram em um trio elétrico, discursando para a multidão. As falas, majoritariamente, criticaram o que consideram uma perseguição política, pedindo a intervenção do Legislativo para aprovar uma lei de anistia.
Os organizadores do evento ressaltaram o caráter pacífico da manifestação e a importância da liberdade de expressão. Policiais militares acompanharam o evento, sem registro de incidentes.
Houve também manifestações espalhadas por várias regiões do Brasil , com destaques para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília.
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