Renda de streaming de Belo é penhorada por causa de dívida de R$ 870 mil
Cantor não realizou show contratado e foi condenado após processo movido pelo produtor de eventos Flávio Silva Andrade
Cantor não realizou show contratado e foi condenado após processo movido pelo produtor de eventos Flávio Silva Andrade
A Justiça do Estado de São Paulo determinou a penhora das plataformas de streaming de Belo, entre elas estão: (Spotify, Deezer, Amazon, Facebook, Instagram, Netflix, Studio Sol, Google e Youtube), por conta de uma dívida de R$ 870 mil. O valor advém de uma condenação do cantor em um processo movido pelo produtor de eventos Flávio Silva Andrade.
Em 2010, Belo foi contratado para realizar um show em Jaboticabal, cidade do paulista. No entanto, o cantor não compareceu ao evento, o que gerou um tumulto entre o público que esperava há horas na chuva. Houve brigas e destruição. A bilheteria foi saqueada e o bar do estabelecimento invadido. Flávio ainda diz ter tido a sua casa apedrejada.
O cantor alegou à Justiça que não foi se apresentar porque não o recebeu o cachê antes, mas a magistrada não acatou e ainda afirmou que ele teve tempo hábil para avisar que não iria, mas não o fez.
A juíza condenou o artista por danos morais e materiais. A magistrada Adriana Sachsida justificou ainda que o cantor não poderia ter induzido o promotor do evento que realizaria o evento, para, na última hora, recusar-se a fazer o show. “O cantor sequer se dirigiu à cidade onde deveria se apresentar”, despachou a magistrada.
O processo já transitou em julgado, e o cantor agora pode apenas questionar o cálculo do valor indenizatório, que inclui taxas de juros, correção monetária e multa pelo não pagamento. A penhora foi determinada em setembro de 2021, porém somente no fim do último foram apresentadas as cartas sobre a decisão as plataformas de streaming.