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Pretinho solicita ao Procon que fiscalize preços abusivos do arroz e óleo

Documento de autoria do presidente da Câmara foi aprovado por unanimidade pelos vereadores de Diadema

  • Pretinho solicita ao Procon que fiscalize preços abusivos do arroz e óleo.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 19/09/2020
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Documento de autoria do presidente da Câmara foi aprovado por unanimidade pelos vereadores de Diadema

 

pretinho

Pretinho solicita ao Procon que fiscalize preços abusivos do arroz e óleo. Foto: Divulgação

 

A Câmara de Diadema aprovou por unanimidade requerimento do  presidente da Casa, vereador Revelido Almeida, o Pretinho (DEM),  no qual pede ao diretor executivo da Fundação Procon-SP, Fernando Capez, que promova uma rigorosa fiscalização sobre os preços dos itens da cesta básica.

A solicitação não é por acaso. Nos últimos dias, o preço do arroz teve alta de 19,25%. O valor do óleo também disparou. Além disso, quem vai aos supermercados encontra placas limitando o número de produtos por pessoa.

Segundo o documento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto registrou alta de 0,24%, maior valor para este mês desde o ano de 2016, entretanto, entre os itens que mais subiram, estão também o tomate, o leite longa vida, as frutas e as carnes. “Devido à pandemia de Covid-19, boa parte da população se encontra em dificuldades financeiras, não podendo arcar com um aumento de despesas neste momento”, explicou Pretinho.

Cópias do requerimento foram enviadas também ao coordenador do Procon de Diadema, Wanderlei Smelan, e ao prefeito Lauro Michels. “Apesar da inflação oficial, medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através do IPCA, estar relativamente baixa, é preocupante que os alimentos da cesta básica tenham aumentado bem acima da média”, disse. “O arroz e o feijão, base da alimentação do brasileiro, são um exemplo disso”, completou.

Segundo Pretinho, estão sendo praticados preços abusivos pelo comércio e, portanto, essa prática tem de ser coibida. Para o chefe do Legislativo, é inconcebível elevar os valores durante essa pandemia, um momento tão difícil para o Brasil e o mundo, “O consumidor brasileiro não pode lesado desta forma’, concluiu.