Polícia apreende roupas usadas pelo suspeito de matar Lorrany
Camiseta, calça e tênis usados no dia do crime em Rio Grande da Serra foram levados para perícia; assassinato é investigado pelo DHPP
Camiseta, calça e tênis usados no dia do crime em Rio Grande da Serra foram levados para perícia; assassinato é investigado pelo DHPP
A Polícia apreendeu as roupas de Antonio Carlos Freire, principal suspeito de tirar a vida de Lorrany Fernandes, de 19 anos, jovem encontrada morta na manhã desta terça-feira (25/01) em uma mata em Rio Grande da Serra. Ele já foi namorado da estudante de enfermagem e foi a última pessoa a encontrar com Lorrany em 20 de janeiro, dia do desaparecimento.
Os policiais aprenderam uma camiseta, uma calça e um tênis utilizados por ele nesta data. A intenção dos investigadores e tentar encontrar vestígios que possam incriminá-lo. Ele nega que tenha matado a jovem, mas a polícia aponta contradições em seus depoimentos. Inclusive, a Polícia já encontrou terra no tênis que seriam compatíveis com o local onde a jovem foi morta, possivelmente por estrangulamento.
A Justiça decretou a prisão dele por 30 dias prorrogável pelo mesmo período. O suspeito encontra-se no CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Palmares, em Santo André.
Entenda o caso
Câmeras de segurança registraram que Lorrany subindo como passageira em uma moto vermelha, no dia do desaparecimento. Antonio afirmou que o celular dele teve problema e estava no conserto. Por meio de investigações, a Polícia descobriu que o aparelho foi formatado recentemente.
Outro detalhe, que segundo a Polícia, é relevante, é que Antonio está com arranhões no braço, que podem indicar uma luta corporal recente.
Ele falou que estava em casa na noite do crime, mas câmeras de segurança o flagraram pegando a jovem perto da casa dela por volta do das 19h50 do dia 20. Outro indício é que o sinal de rastreamento da moto do rapaz revelou que a motocicleta esteve no local onde do crime por duas vezes.
Quebra de sigilo
A Polícia também investiga o celular de Lorrany e já solicitou a quebra de sigilo telefônico. Pouco antes de desaparecer, a estudante de enfermagem deixou uma publicação enigmática em redes sociais: “Quando o diabo não vem, manda o secretário”.
Com o rastreamento do sinal de GPS do celular de Lorrany foi possível verificar que o aparelho estava em uma área de mata fechada.