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Pio Mielo pede desculpas por excessos e diz ter como meta unir grupos políticos

Presidente da Câmara de São Caetano afirma que política em nível nacional e municipal está caindo para uma torcida organizada

Última atualização: 09/07/2018 18:40
Por Gislayne Jacinto
Publicado 09/07/2018
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Presidente da Câmara de São Caetano afirma que política em nível nacional e municipal está caindo para uma torcida organizada

pio mielo
Pio Mielo diz que tem como meta unir grupos políticos em São Caetano. Foto: Divulgação

 

O presidente da Câmara de São Caetano, Pio Mielo (MDB), disse que uma de suas metas é unir os grupos políticos da cidade, entre eles o do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) e do ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM). O emedebista ainda pediu desculpas pelos excessos que ocorreram no Legislativo durante a votação do projeto que pretendia revogar a taxa de lixo na cidade e foi rejeitado no fim de junho. O chefe do Legislativo ainda falou do seu projeto de ser candidato a suplente a senador na chapa da senadora Marta Suplicy (MDB) e a mudança de lei que permite a reeleição da Mesa Diretora na Casa. Abaixo, segue a íntegra da entrevista concedida ao ABCD Jornal.

ABCD Jornal – Como o senhor avalia a atual conjuntura política de São Caetano?

Pio Mielo – São Caetano transparece, claro que que em uma proporção menor, o clima de angústia que paira na política nacional. Hoje os ânimos estão aflorados. Há pouco debate do ponto de vista de conteúdo, de debate ideias. O contraponto de ideias é extremamente importante para a política, porém, hoje a política em nível nacional e municipal está caindo para uma torcida organizada. Eu gosto ou não gosto e se não gosto não tenho argumentos, se gosto, eu só defendo, e não tem um equilíbrio de discussão dos principais projetos. A Câmara viveu plenamente isso nesses seis primeiros meses do ano. É legítimo, a Câmara é espaço do debate, do parlamento e do diálogo, mas víamos nas sessões torcidas organizadas.

ABCD Jornal – Na sua avaliação, isso é uma coisa ruim?

Pio Mielo – Péssimo para a democracia, péssimo para a política, péssimo para a cidade e péssimo para todo mundo. Por exemplo, se alguém vai se posicionar e tem posicionamento favorável, o silêncio impera e no final o vereador é aplaudido, mas se um vereador que vai discursar no plenário diverge da opinião e se posiciona contrário é sistematicamente vaiado e é impossível de apresentar seu contraponto.

ABCD Jornal – O senhor disse que o clima é ruim, mas também se alterou em uma das sessões com um morador da cidade e sua fala viralizou nas redes sociais.

Pio Mielo – Sim viralizou. Realmente, eu me alterei e peço desculpas, já pedi desculpas nos espaços que estou tendo, foi um equívoco de nossa parte, mas antes de estar vereador, professor, eu sou pai, filho e marido. Você pega um cidadão que eu não conheço e que sistematicamente vinha de outras sessões só fazendo ofensas dirigidas e pessoais. De fato, houve de maneira desnecessária um equívoco da nossa parte, da minha parte e já peço desculpas para qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida. Fui deselegante, mas mesmo assim mantive a serenidade para não usar nenhuma palavra de baixo calão, mas não era necessário, foi um deslize de nossa parte, porém não se justifica, mas não dá para que toda terça-feira o plenário da Câmara seja transformado em arquibancada. Especificamente no caso do lixo, divido em três grupos. Existe uma parte da população que foi prejudicada e nossa obrigação é ouvir o município, tentar entender se tem viabilidade ou não e tentar reparar. Tanto que o governo vai mandar projeto para alterar a lei aprovada anteriormente. Vem em julho para ser aprovada ao longo de agosto ou setembro. Uma parte da população critica com coerência, com direito, mas existe uma parte que critica por desconhecimento. Tem um segundo grupo que por desconhecimento da lei entra na vibe da crítica e acaba criticando. Tem hoje 70% dos imóveis que tiveram redução. É uma lei que versa de 1977, é lei de 40 anos em vigor. Uma parte da população que estava prejudicada será revista. É nosso papel comunicar a cidade sobre a importância. O terceiro grupo envolve algumas pessoas partidarizadas, várias políticos que partidarizaram esse tema. Esses atores manobraram muito. As pessoas foram nessa onda e criou esse clima que estava. Em um ano e meio na presidência, perdi a conta de quantas comissões eu recebi em plenário, pais de alunos para tratar de educação, artistas para discutir cultura, tudo que se possa imaginar. Agora, em nenhum momento me chamaram para falar com uma comissão sobre a taxa do lixo. Eram simplesmente vaias e críticas.

ABCD Jornal – Com relação à condução da sessão que votou o projeto sobre a taxa do lixo, houve polêmica e crítica sobre sua postura. Moradores entendem que o senhor impediu a população de entrar na Câmara para acompanhar a sessão.

Pio Mielo – Em nenhum momento eu pedi para a GCM impedir as pessoas de entrar, mas o plenário tem um limite, até pela segurança das pessoas todas, as cadeiras do plenário estavam tomadas, as pessoas estavam em pé e não podia ir contra uma decisão do corpo de bombeiros.

ABCD Jornal – Mas e o fato de a GCM usar gás lacrimogênio para impedir as pessoas de entrar na Câmara?

Pio Mielo – Sou contra veementemente qualquer tipo de excesso, seja da GCM quanto de qualquer outra pessoa, principalmente da GCM que tem preparo para esse tipo de situação. Não houve orientação da Câmara ao comando. Foi até aberto processo na Corregedoria, a Câmara já cedeu as imagens. Qualquer excesso da GCM vai receber as devidas penalidades que cabem à conduta da Guarda. Nunca houve orientação do presidente, sou oriundo dos movimentos estudantis, do debate, da criação de sindicatos. Como vou cercear o direito da manifestação ou do contraditório, mas há limite. Houve exagero de um ou outro, do qual eu repudio, mas não generalizo isso para toda tropa, mas foi exclusivamente por parte de alguns.

ABCD Jornal – Há políticos que reclamam que foram impedidos de entrar na Câmara durante a sessão.

Pio Mielo – Políticos falam que não conseguiram entrar, mas algumas imagens mostram que alguns estavam atiçando, agitando, bagunçando lá fora e em nenhum momento tentaram entrar.

ABCD Jornal – A Câmara aprovou recentemente o direito à reeleição da Mesa Diretora. O senhor pretende ser reeleito?

Pio Mielo – Uma alteração da lei precisa de dois terços, ou seja, no mínimo 13 votos. A reeleição foi um entendimento dos vereadores. Ao final, foram 17 votos junto aos 19 vereadores. A única coisa que muda é que tínhamos 17 candidatos a presidente e agora, na teoria, temos 19. Ainda é muito cedo. Falo com muita tranquilidade. Temos recesso a cumprir, calendário eleitoral a cumprir. Os vereadores têm seus posicionamentos político-partidário. Queremos que a próxima Mesa Diretora seja votada por 19 a 0, vou trabalhar pelo consenso, tanto na Mesa quanto nas Comissões Permanentes. Não existe mais G9 ou G11. Independentemente do posicionamento com o governo, porque uns são oposição e outros são governistas, aqui dentro é diferente e dá para compor e respeitar a proporcionalidade partidária. A relação com o governo é uma e a harmonia entre os vereadores é outra.

pio mielo
Pio Mielo conseguiu aprovar projeto que permite reeleição para presidente da Câmara. Foto: Divulgação

ABCD Jornal – O senhor foi eleito no grupo do ex-prefeito Paulo Pinheiro, era oposição ao atual prefeito no início do governo, mas depois se aproximou de Aurichio. O que mudou no meio do caminho para que houvesse essa aproximação?

Pio Mielo – Deixa eu fazer um histórico. Nunca tinha sido candidato a nada. Tinha uma história de 20 anos no magistério. Um grupo de alunos defendeu que em 2011 que eu saísse candidato e fui eleito em 2012 com 1,4 mil votos. Fui eleito o vereador mais atuante pelo Movimento Voto Consciente, defendia o que era bom para a cidade e criticava o que era ruim. Essa minha conduta me fez reeleger com o dobro de votos, 3 mil votos, mesmo mudando de partido. Com articulação política, fizemos a presidência, mas esse grupo nunca entendeu que fosse oposição ao Auricchio, esse grupo entendeu que precisávamos ter um presidente que dialogasse com o governo, em que pese os vereadores que elegeram com Auricchio, esses outros vereadores procuraram uma candidatura alternativa para que a gente dialogasse com o governo. Com a nossa vitória, sentamos com o prefeito para uma conversa institucional, para construir uma agenda para a cidade. O primeiro pedido que me fez foi que levantasse recesso em janeiro de 2017 por conta da inauguração de uma escola. O que me fez sentar com o Auricchio não foi uma relação de subserviência, não foi um apoio de sucumbência política. É uma agenda a favor da cidade. São Caetano está extremamente machucada do ponto de vista da política. A cidade chegou onde está porque é fruto dos governos de Walter Braido, Luiz Tortorello, Auricchio, Dall’Anese e Paulo Pinheiro, em que pese a divergência de opinião. Em 2012, houve uma cisão com Paulo Pinheiro de maneira legítima. Só que depois de eleito faltou habilidade do governo para se recompor, o governo não teve a sensibilidade de atrair os derrotados e os derrotados não tiveram a sensibilidade de se colocarem à disposição do governo eleito. Quatro anos de cisão fez com que se criassem as torcidas organizadas e essa disputa continuou na eleição de 2016.

ABCD Jornal – Faltou habilidade por parte do ex-prefeito de trazer pessoas do grupo de Auricchio para dialogar?

Pio Mielo – Não foi falta de habilidade do Paulo e sim do governo. Não pode colocar 100% da responsabilidade em cima do prefeito. Só que a política de São Caetano Caetano entrou em um ranço onde criaram-se cisões e onde a cada dia ia afastando as placas tectônicas da política e isso se intensificou em 2016 e eu enquanto presidente venho trabalhando de maneira incansável para tentar reorganizar a classe política de São Caetano. Isso é um dos pontos que tenho mais gratidão na minha relação política com o Auricchio, que me deu abertura e confiança de ouvir minha opinião como também a opinião de outros vereadores.

ABCD Jornal – Mas o senhor está conseguindo colocar em prática esse plano de unir os grupos?

Pio Mielo –Acho que sim. Vou te dar alguns exemplos. Na inauguração recente de uma escola, o prefeito citou o ex-prefeito Paulo Pinheiro que foi quem deu iniciou à obra. Auricchio dividiu com o Paulo os louros da inauguração. Esse foi um gesto extremamente bacana. Eu trabalho para reorganizar os grupos políticos da cidade. Convidei para uma reunião na minha casa todos os ex-presidentes de Câmara, ex-vereadores, ex-diretores, suplentes de partido, construí uma agenda de aproximação de Gilberto Costa com o governo, assim como com o ex-vereador Fábio Soares que ensaia candidatura a deputado federal. Fábio foi um dos vereadores mais atuantes, votação extremamente expressiva que só não foi eleito por uma injustiça. Meu desafio nesse processo eleitoral é tentar organizar, começando 2018. Queremos criar uma agenda programática. É importante que haja controvérsia, divergência, mas tem de ser pautada na responsabilidade política. Nem no futebol deve ter exagero, imagina na política.

É da minha natureza buscar a composição, não dá mais para fazer política da forma que está sendo feita nos últimos cinco anos na cidade.

ABCD Jornal – Eleger um presidente sem o apoio do governo foi saudável para a Câmara?

Pio Mielo – Eu não tenho a dúvida. Mostrou a independência da Câmara. Se fosse eleito pela base do governo, partidos do governo, já tinham uma relação construída anteriormente, não que não pudesse conduzir na Câmara, mas foi importante para o equilíbrio dos poderes e hoje se mostrou tão assertivo porque não há mais grupos na Casa, em que pese que alguns vereadores fazem oposição ao governo, algo pontual, mas tem diálogo, há o respeito da Câmara pelo Executivo.

ABCD Jornal – Quais são suas pretensões políticas para as eleições de 2018?

Pio Mielo – Não serei candidato a deputado, mas apresentei meu nome na chapa de senador suplente da senadora Marta Suplicy. A Região do ABCD é uma das regiões com extrema importância para o País por ser industrializada. Vejo com naturalidade o ABCD ser representado na chapa do Senado. Nestas eleições, também vou trabalhar para alguns deputados do meu partido e vou coordenar a campanha de Thiago Auricchio para deputado estadual. São Caetano precisa ter um representante na Assembleia Legislativa. Thiago é um nome que aglutina a classe política da cidade, e por isso, estamos confiantes que o projeto dará certo.

Tags:entrevistaPio Mielopresidente da câmarasão caetano

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