Parcelamento de dívida com o IPRED compromete futuro de Diadema, avalia Taka
Taka Yamauchi fala em "irresponsabilidade" da atual gestão e alerta para os impactos do novo parcelamento nos recursos municipais
Taka Yamauchi fala em “irresponsabilidade” da atual gestão e alerta para os impactos do novo parcelamento nos recursos municipais
O prefeito eleito de Diadema para a gestão 2025-2028, Taka Yamauchi, manifestou preocupação com a aprovação do projeto que autoriza o parcelamento da dívida da Prefeitura com o IPRED (Instituto de Previdência do Servidor Municipal), no valor de R$ 234,7 milhões. O projeto, aprovado pelos vereadores, vincula o pagamento das parcelas ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que pode comprometer recursos essenciais para a cidade.
“Essa decisão é mais um exemplo da forma irresponsável como o dinheiro público vem sendo gerido. O IPRED é uma situação absurda que reflete anos de má administração. Agora, de maneira ainda mais irresponsável, aprovaram um parcelamento que não só transfere o problema para a próxima gestão, mas também amarra recursos vitais para a cidade por meio do FPM. Isso pode gerar o sequestro de verbas públicas, prejudicando ainda mais a população de Diadema”, afirmou Taka Yamauchi.
O prefeito eleito destacou que a aprovação do parcelamento, em meio a um cenário já crítico para o instituto, demonstra falta de compromisso da atual gestão com soluções estruturais para o problema. “Essa atitude não só compromete o futuro da cidade, como também revela total desrespeito aos servidores que dependem do IPRED e aos cidadãos que terão que arcar com as consequências dessa má gestão.”
Taka reforçou que a sustentabilidade financeira do município será uma das prioridades de sua gestão e defendeu maior transparência e responsabilidade na condução dos recursos públicos. “Precisamos reconstruir Diadema com uma gestão que valorize o planejamento, a eficiência e o respeito pelo dinheiro do contribuinte. A cidade merece mais.”
O prefeito eleito já sinalizou que está analisando possíveis medidas para mitigar os efeitos negativos dessa decisão, priorizando a proteção dos recursos públicos e o equilíbrio financeiro do município.