Um crime chocou a cidade de Mauá nesta semana. Aylla Gabrielly de Souza Martins, uma bebê de apenas três meses, faleceu em decorrência de um traumatismo craniano. O pai da criança, Luiz Eduardo de Alcantara Martins, de 21 anos, foi preso temporariamente na última sexta-feira (12/09), acusado de espancar a filha. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), ele confessou o delito durante o interrogatório.
De acordo com as investigações, o jovem é suspeito de ter agredido a bebê com socos na cabeça. A SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado) informou que uma medida protetiva foi solicitada e concedida em favor da mãe da criança e esposa do acusado, Gisele de Souza Silva Meirelles, de 34 anos.
A polícia segue com as diligências para esclarecer completamente os fatos. O caso, registrado como homicídio, chocou a comunidade local e reforça a necessidade de discussão sobre a violência doméstica e a proteção de crianças.
O pai da criança, que inicialmente negou qualquer envolvimento, confessou ter agredido a filha até o falecimento.
Em um depoimento anterior, no dia 8 de setembro, data em que a bebê foi levada sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Barão de Mauá, Eduardo havia negado o crime. A mãe acreditava que Aylla tinha se engasgado com leite. Ela relatou à polícia que a filha amanheceu desacordada, com vestígios de leite na boca, o que a levou a buscar ajuda médica.
Contudo, a equipe da UPA constatou que a bebê havia sofrido um traumatismo craniano, causado por espancamento ou queda, e imediatamente acionou o Conselho Tutelar e a polícia. Segundo o Boletim de Ocorrência, a mãe desconhecia as agressões e mencionou uma queda em julho, que teria sido tratada na época.
Vizinhos que ajudaram a socorrer a criança e as outras duas filhas de Gisele, de 8 e 10 anos, afirmaram que as crianças pareciam bem cuidadas e nutridas, e não havia relatos ou indícios de brigas ou violência na casa. O caso segue em investigação, chocando a comunidade de Mauá e levantando questões urgentes sobre violência doméstica e proteção infantil.
