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Mauá ampliará leitos para Covid, sendo 20 para UTI e 22 para enfermaria

Cidade está em colapso com 100% dos leitos ocupados; mortes tem aumentado 

  • Em Mauá, recém- nascido sofre queda no Hospital Nardini e caso será investigado .
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 18/03/2021
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Cidade está em colapso com 100% dos leitos ocupados; mortes tem aumentado

 

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Mauá ampliará leitos para Covid, sendo 20 para UTI e 22 para enfermaria; Nardini terá mais vagas. Foto: Divulgação

 

A atual administração em Mauá vai anunciar nos próximos dias a ampliação de leitos exclusivos para tratamento da Covid. Serão abertos mais 20 leitos de UTI (10 na rede pública e 10 contratados da rede particular) e mais 22 de enfermaria (12 públicos e 10 particulares). Com isso, a cidade passará a contar com total de 50 leitos de UTI e 40 de enfermaria. A ampliação representa salto de 137% em relação à estrutura de 2020, quando Mauá tinha 20 leitos de UTI e 18 de enfermaria para atender a rede pública.

O Hospital Nardini receberá 10 novos leitos de UTI e 12 de enfermaria. Somados aos 10 leitos de UTI em funcionamento desde janeiro, o hospital municipal totalizará 40 leitos de UTI e 30 de enfermaria. Paralelamente, a administração está em fase final de negociação com o Hospital Sagrada Família (antigo Hospital Vital). Serão contratados da rede privada mais 20 leitos – sendo 10 de UTI e 10 de enfermaria. Na soma geral, Mauá passará a ter 50 leitos de UTI e 40 de enfermaria.

“Estamos trabalhando dia e noite para ampliar a oferta de leitos exclusivos para o enfrentamento da Covid. Porém, nenhum esforço será suficiente se não contarmos com a colaboração da população para evitar aglomerações e seguir os protocolos sanitários, como uso correto de máscara, higienização das mãos e respeito ao distanciamento social”, afirmou o prefeito Marcelo Oliveira.

Ele faz um apelo para que as pessoas se conscientizem sobre a gravidade da doença e, principalmente, em relação à atual situação do país. “Mesmo no pior momento da pandemia no ano passado não perdemos tantas vidas e vimos aumento tão significativo de pessoas infectadas e precisando de leitos como agora. A situação, que está ficando insustentável no país todo, é agravada pela falta de um plano de imunização nacional, cujo governo não planejou a compra de vacinas para repassar a Estados e municípios e tem atrasado a vacinação a grupos prioritários. E a Covid avança a faixas etárias que até então não eram motivos de preocupação, como jovens, crianças e até bebês”, explicou o prefeito.