Maníaco do Natal tirou a vida de mulher durante saidinha de fim de ano

Maníaco do Natal cumpria pena de 12 anos de prisão por ter tirado a vida de sua companheira em Ribeirão Pires, em 24 de dezembro de 2018

Maníaco do Natal tirou a vida de mulher durante saidinha de fim de ano. Foto: Diário de Ribeirão Pires

O “Maníaco do Natal” estava de saidinha de fim de ano quando tirou a vida da cozinheira Renata da Silva Teles, em  Campinas, neste feriado de domingo (25/12). Cinco anos antes, em 24 de dezembro de 2018, Leandro Lustoza já havia praticado feminicídio contra a sua companheira Maria Helena dos Rei, de 51 anos, moradora de Ribeirão Pires.

Ele cumpria a pena de 12 anos de reclusão pelo primeiro óbito, mas neste Natal foi liberado para a saidinha e voltou a cometer o mesmo tipo de crime.

Ele se apresentou de volta ao presídio nesta quarta-feira (27/12) e Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DDHP) da Deic de Campinaso indiciou por homicídio. Segundo a Polícia, a pena dele irá regredir do regime semiaberto para o fechado.

O agressor disse à Polícia que no dia do crime ingeriu bebidas alcoólicas, por isso, não se lembrava como tirou a vida da cozinheira. Contou que conheceu a vítima em um bar, no sábado (23/12), e desde então os dois passaram a beber juntos.

O criminoso entrou como acompanhante de Renata em um hotel na tarde de sábado (24) e, durante a madrugada de domingo (25), deixou o local sob o argumento de que iria comprar fralda.

O cadáver da cozinheira Renata foi localizado no dia seguinte, pois os funcionários do hotel entraram no quarto porque ela não respondia aos chamados e a diária havia acabado.

Feminicídio em Ribeirão Pires

A mulher que levou golpes de faca em 2018. O crime ocorreu em uma chácara em Ribeirão Pires, onde o casal morava. Ele fugiu em 24 de dezembro e foi preso em 26 de dezembro, em Juquitiba.

Prisão

Lustoza  teve a prisão preventiva decretada e, em 2021 por ter sido condenado pelo Tribunal do Júri. Em agosto de 2023, foi beneficiado com a progressão do regime fechado para semiaberto aceito pela Justiça por ter bom comportamento no presídio em que cumpria a pena.