Justiça do Trabalho determina fim da greve da GM de São Caetano
Se a determinação de retorno ao trabalho não for respeitada, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano arcará com uma multa de R$ 50 mil por dia
Se a determinação de retorno ao trabalho não for respeitada, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano arcará com uma multa de R$ 50 mil por dia
O TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região) determinou nesta quarta-feira (13/10) fim da greve dos trabalhadores da GM (General Motors) de São Caetano. O decisão obriga a volta dos funcionários ao trabalho nesta quinta-feira (14/10).
A greve já dura 14 dias e a a Justiça avaliou que a paralisação não foi a abusiva, mas informou que se a determinação não for respeitada, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano arcará com uma multa no valor de R$ 50 mil por dia.
A GM havia concordado em alguma questões econômicas, como reajuste de 10,42% relativo ao INPC acumulado nos últimos 12 meses, pagamento da diferença salarial retroativa a 1º de setembro, e manutenção das cláusulas do acordo coletivo de trabalho vigente, com exceção da cláusula 42, que assegura estabilidade aos empregados portadores de doenças ocupacionais e, ainda, em relação ao valor do vale-alimentação, pleito indeferido no julgamento por não haver embasamento que justifique o acolhimento de cláusula que não é pré-existente.
Assembleia
Na assembleia, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, parabenizou os funcionários da montadora. “Quero parabenizar pela organização e unidade na defesa dos seus justos e legítimos interesses. O que revela de sua parte organização e elevado nível de consciência”, disse o dirigente sindical.