O corpo de Kauan Alves de Almeida, de 16 anos, que foi baleado no dia de Natal durante uma perseguição policial a três suspeitos que haviam roubado um carro e tentavam assaltar um motorista na zona sul da capital paulista, não resistiu aos ferimentos, morreu e foi enterrado no Cemitério Vale da Paz, em Diadema.
De acordo com a Polícia, o adolescente estava com Kaio Rickson Ramos Alves, de 18 anos, e Kauan Ferreira dos Santos, de 19 anos. Eles foram detidos após roubarem um veículo e tentarem assaltar outro motorista, por volta das 9h20 de quarta-feira (25/12). A detenção foi realizada pela PM, na Rua Alba, no bairro do Jabaquara.
Segundo a PM, os suspeitos estavam em um veículo Tucson roubado, quando abordaram o motorista de um Honda Civic, na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira. Armados, os suspeitos exigiram que a vítima entregasse seus pertences.
O BO (Boletim de Ocorrência) relata que um PM de folga percebeu a ação e se identificou, sendo que um dos suspeitos apontou a arma em sua direção. O policial disparou, não sabendo se o atingiu. O trio conseguiu fugir.
No entanto, segundo o BO, outra equipe da PM viu os ocupantes do Tucson que fugiam em alta velocidade e realizaram o acompanhamento. Na rua Alba, os suspeitos desembarcaram. De acordo com versão da PM, o adolescente e Kauan atiraram em direção à equipe, que revidou. Ambos foram atingidos e resgatados por frequentadores de um baile funk.
Posteriormente, a equipe foi informada que os dois rapazes deram entrada no Pronto-Socorro Saboya, onde permaneceram internados sob escolta policial. O adolescente de 16 anos que tinha recebido um tiro no olho morreu.
Um policial foi atingido por uma garrafa que foi lançada por pessoas que estavam no local. A viatura da PM foi danificada, com vidro traseiro quebrado e lataria amassada.
Kaio foi preso e reconhecido pelo proprietário do Honda Civic, como sendo o homem que dirigia o carro.
O proprietário do Tucson foi localizado e contou que no dia anterior (24/12) foi assaltado por três suspeitos. Ele reconheceu por meio de foto Kaio e os outros dois detidos.
Os familiares questionam a versão da Polícia e dizem que Kauan não tem relação com os crimes. O caso é investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar, que instaurou um inquérito policial militar. Antes de ser enterrado, o corpo do jovem de 16 anos foi encaminhado ao IML Sul para a realização dos exames periciais que serão anexados ao inquérito policial após concluídos.
Ao perceberem a aproximação da viatura, os ocupantes tentaram fugir, dando início a uma perseguição
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