Funcionários da GM de S.Caetano rejeitam proposta salarial e entram em greve
Trabalhadores cruzaram os braços porque acham que a contraproposta da montadora está aquém do que reivindicam
Trabalhadores cruzaram os braços porque acham que a contraproposta da montadora está aquém do que reivindicam
Funcionários da fábrica da GM (General Motors) de São Caetano entraram em greve nesta sexta-feira (01/10) após rejeitarem a contraproposta salarial da montadora. A assembleia, liderada, por Cidão do Sindicato, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, ocorreu às 6h e os trabalhadores do turno da manhã já cruzaram os braços e foram para a casa. De acordo com Cidão, a paralisação é por prazo indeterminado.
A GM propôs a reposição integral da inflação a ser aplicada aos salários em 1º de fevereiro de 2022, mais 50% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, com aplicação em fevereiro de 2023, vale-alimentação de R$ 350,00 a empregados com salários até R$ 4.429,00, e a sua implementação em fevereiro de 2022, e abono de R$ 1 mil a ser pago em outubro de 2021.
O presidente do Sindicato informou que a decisão de paralisação já tinha sido aprovada em assembleia nesta quarta-feira (28/09) quando a categoria entrou em estado de greve. “A contraproposta da GM está aquém do que pedimos”, lamentou Cidão.
Segundo o dirigente sindical, os funcionários da montadora querem reajuste com base no INPC acumulado nos últimos 12 meses; aumento real de 5%; piso salarial com correção pelo INPC de 2016 a 2021; vale-alimentação no valor de R$ 1 mil para os trabalhadores inseridos na grade nova e de R$ 500 para os demais; PR (Participação nos Resultados) no valor de R$ 18 mil com antecipação de R$ 10 mil; adiantamento da metade do 13º salário para fevereiro de 2022; inclusão de cláusula sobre home office; pagamento de quinquênio de 5%; retorno do reajuste da grade salarial a cada seis meses e cesta de Natal.