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Eduardo Leite cobra Prefeitura sobre plano de emergência climática em Sto.André

Eduardo Leite aponta ações de extrema importância para a prevenção e enfrentamento a catástrofes ambientais

  • Eduardo Leite questiona Prefeitura de Santo André sobre plano de emergências climáticas.
    Foto: Divulgação
  • Por: Redação
  • Publicado em: 17/05/2024
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Eduardo Leite aponta ações de extrema importância para a prevenção e enfrentamento a catástrofes ambientais

Eduardo Leite

Eduardo Leite questiona Prefeitura de Santo André sobre plano de emergências climáticas. Foto: Divulgação

O vereador e pré-candidato a prefeito de Santo André, Eduardo Leite, encaminhou documento à Prefeitura com indagações sobre o quanto a cidade está preparada para gerenciar uma possível emergência climática.

“As cidades precisam ter visão de futuro. É claro que não queremos e nem gostamos de imaginar uma catástrofe em nossa cidade como aconteceu no estado do Rio Grande do Sul, mas, diante toda a crise climática que estamos vivendo, ignorar possíveis tragédias é dar as costas às prevenções e sofrer as consequências, e não é isso que queremos”, disse Leite.

Especialistas alertam sobre a multiplicação de eventos extremos, que se tornarão mais frequentes no Brasil, tendo em vista ainda as enchentes históricas, incêndios florestais recordes, ondas de calor sem precedentes e secas.

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a Grande São Paulo triplicou a frequência de chuvas extremas, entre a primeira e a segunda década do século (2001-2010 e 2011-2020). De acordo com o órgão, os temporais acima de 100 milímetros passaram de dois para sete dias a cada dez anos. Já as precipitações fortes, acima de 80 milímetros, foram de nove para 16 dias. Um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado.

Uma das perguntas de Eduardo Leite à Prefeitura de Santo André diz respeito à existência ou não de um programa emergencial de prevenção e enfrentamento de desastres relacionados a emergências climáticas, eventos extremos e acidentes ambientais. O documento também questiona se há uma política permanente elaborada que contenha um fundo de recursos financeiros, reforço orçamentário e retirada de moradores que se encontram em áreas de risco. Orçamento para prevenção e detalhe de investimentos também são questionados.

“É necessário nos prepararmos à resposta da natureza. As cidades precisam contar com planos estruturados e capazes de enfrentar com inteligência uma situação de ‘desastre natural’”, finalizou Leite.