Desabastecimento de Dipirona afeta rede pública e privada de saúde de Mauá
Prefeitura informa que produção de medicamentos está sendo prejudicada devido à alta demanda e ao aumento no preço das matérias-primas
Prefeitura informa que produção de medicamentos está sendo prejudicada devido à alta demanda e ao aumento no preço das matérias-primas
Equipamentos de saúde de Mauá, tanto da rede particular quanto da pública, estão enfrentando desabastecimento de alguns analgésicos e antitérmicos injetáveis, em especial, o Dipirona.
A Prefeitura de Mauá alega que o motivo para essa escassez é alta na demanda que esses medicamentos tiveram durante a pandemia e o consequente aumento no preço das matérias-primas, o que desestimulou a fabricação e o envase em muitos laboratórios. A forma em comprimidos ou em gotas desses remédios não foi atingida, o desabastecimento envolve apenas a fórmula injetável.
Segundo a administração do prefeito Marcelo Oliveira, a substituição dos medicamentos com estoques mais baixos por outros com efeitos equivalentes é uma alternativa momentânea, mas é realizada com cautela e avaliada apropriadamente pelas equipes médicas competentes, pois outros remédios podem apresentar contraindicações ou possibilidade de efeitos adversos.
“É importante salientar que o problema vem sendo enfrentando na maioria das regiões do Brasil. A Prefeitura de Mauá acompanha o caso com atenção e mantém contato com órgãos de saúde de outras esferas do poder público e particular para sanar essa situação”, afirmou a Prefeitura por meio de nota.
Consaems
Recentemente, uma reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), o Consaems (Conselho Nacional das Secretarias de Saúde) alertou sobre a falta de alguns medicamentos injetáveis e o risco de desabastecimento em vários municípios do país, tema do ofício enviado pelo Conasems ao Ministério da Saúde.
O Conasems informou sobre a constante reclamação da falta de alguns medicamentos injetáveis em diversos municípios do país, entre eles Dipirona injetável, Ocitocina e Neostigmina.