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Depois do CDP de Pinheiros, Atila está no Tremembé

Advogado conseguiu a transferência na Justiça porque prefeito de Mauá tem nível universitário e ficará em cela especial

  • João Gaspar ficou na Penitenciária do Tremembé durante 55 dias.
    Foto: Divulgação/PMA-Roberto Mourão
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 29/05/2018
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 Advogado conseguiu a transferência na Justiça porque prefeito de Mauá tem nível universitário e ficará em cela especial

João Gaspar e Atila vão para a Penitenciária do Tremembé. Foto: Divulgação/PMA-Roberto Mourão

O prefeito licenciado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB, teve uma breve passagem nesta terça-feira (29/05) pelo CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na Capital paulista, mas seu advogado Daniel Bialski conseguiu na Justiça a transferência para a Penitenciária do Tremembé. “Ele tem direito à prisão especial e conseguimos a autorização para ele ir para lá”, afirmou o advogado que tenta um habeas corpus no SFT (Supremo Tribunal Federal).

Atila estava detido deste 9 de maio na carceragem da PF, (Polícia Federal) quando foi flagrado em sua residência R$ 87 mil. Na casa de seu então secretário de Governo e braço direito, João Eduardo Gaspar, também foram encontrados R$ 588,4 mil , além de 2,9 mil euros. A PF suspeita de lavagem de dinheiro e suposto desvio de verba da merenda escolar. A operação deflagrada pela PF foi batizada de Prato Feito. No ABCD, são investigadas as prefeituras de Mauá e São Bernardo.

A Secretaria da Administração Penitenciária informou que tanto Átila César Monteiro Jacomussi quanto João Eduardo Gaspar chegaram na Penitenciária II “Dr. José Augusto César Salgado” de Tremembé , às 19h15, desta terça. “Todo preso que dá entrada em qualquer unidade prisional permanece em regime de observação em cela de inclusão por um período de até 20 dias, separado dos demais presos da unidade”, informou.

Recentemente, outro político do ABCD foi levado para o Tremembé. Trata-se do ex-vereador Eduardo Marinho, o Maninho (PT), de Diadema, acusado de tentativa de homicídio porque em 5 de abril agrediu um empresário em frente ao Instituto Lula.