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Deic de S.Bernardo prende quadrilha que dava golpes em sites falsos de leilão

Operação Fake Hammer deflagrada nesta terça-feira detém cinco por golpes financeiros

  • Operação Fake Hammer deflagrada nesta terça-feira detém cinco por golpes financeiros.
    Foto: Divulgação
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 25/08/2020
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Operação Fake Hammer deflagrada nesta terça-feira detém cinco por golpes financeiros

Operação Fake Hammer deflagrada nesta terça-feira detém cinco por golpes financeiros. Foto: Divulgação

 

 

A Polícia Civil de São Bernardo prendeu cinco pessoas durante a operação “Fake Hammer”, realizada, na manhã desta terça-feira (25/08), com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra autores de golpes de falsos leilões.

A ação foi coordenada pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo, que empenhou 113 policiais e 50 viaturas. As equipes apuravam a atuação de uma organização criminosa, que praticava golpes pela internet, por meio de leilões falsos.

Após cerca de três meses de um intenso trabalho de investigação, que contou com interceptação telefônica e telemática, análise de dados, diligências em campo, entre outras técnicas, foram expedidos pela Justiça mandados de busca e apreensão e de prisão temporária.

Com o apoio dos grupos de Operações Especiais (GOE) e de Resposta Tática (GRT), da Deic e do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), respectivamente, e de quase todas as delegacias seccional as diligências foram deflagradas nas cidades de São Paulo, Santo André, Mogi das Cruzes, Guarulhos, Bragança Paulista, Guarujá e Indaiatuba.

Além disso, ainda foram feitas atuações de campo nos Estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro, com apoio das polícias locais, sendo que uma das cinco prisões foi realizada no município de Manhumirim (MG). As outras quatro prisões foram realizadas em território paulista.

Os capturados atuam em várias células da facção – eles são desde profissionais da área de vendas com centrais telefônicas clandestinas até programadores que criam os sites dos leilões falsos. Ainda há aqueles que cooptam os correntistas que dão a liquidez para a prática criminosa.

Além das detenções, ainda foram recolhidos diversos celulares, computadores e documentos. O farto material relacionado ao grupo foi apreendido para perícia e encaminhado ao setor de inteligência, para coleta de informações que possam auxiliar nas próximas etapas de investigação.