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Serviço da Enel volta a ser debatido em Audiência na Alesp

Três deputados da região do ABCD participaram de evento sobre as falhas na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica na região metropolitana de SP 

  • Carla Morando participa de Audiência Pública sobre a Qualidade do Serviço de Energia Elétrica na Região Metropolitana de São Paulo.
    Foto: Divulgação
  • Por: Redação
  • Publicado em: 05/06/2024
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Três deputados da região do ABCD participaram de evento sobre as falhas na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica na região metropolitana de SP

Carla Morando participa de Audiência Pública sobre a Qualidade do Serviço de Energia Elétrica na Região Metropolitana de São Paulo

Carla Morando participa de Audiência Pública sobre a Qualidade do Serviço de Energia Elétrica na Região Metropolitana de São Paulo. Foto: Divulgação

A relatora da CPI da Enel na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputada estadual Carla Morando, o deputado Thiago Auricchio (presidente) e o deputado  Luiz Fernando  participaram nesta segunda-feira (03/06), de Audiência Pública para discussão sobre a Qualidade do Serviço de Energia Elétrica na Região Metropolitana de São Paulo. Realizado pela Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), na Alesp, o evento teve a presença do Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.

Thiago Auricchio foi o primeiro deputada do região a usar a palavra e apontar problemas da concessionária.

Veja vídeo:

Luiz Fernando foi o segundo a falar na audiência. para ele, a empresa só visa lucro. Para o petista, o serviço deixa a desejar.

Veja vídeo:

Durante o evento, Carla Morando apresentou  dados de seu trabalho como relatora na CPI. A parlamentar destacou também a necessidade da participação de órgãos como a Senacon nos trabalhos em defesa da melhoria do serviço oferecido pela Enel à população.

“Foi um encontro importante para diálogo direto com os consumidores, uma iniciativa que fortalece nossa luta que já dura quatro anos”, disse a parlamentar que segue trabalhando em favor dos consumidores que sofrem em decorrência das falhas no serviço oferecido pela Enel. “Seguimos trabalhando para encontrar soluções eficazes para melhoria na qualidade do serviço de energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo, que enfrenta uma crise que dura anos e se agravou ainda mais em novembro de 2023, com frequentes apagões, transtornos e prejuízos para a população”, reforçou a deputada.

Também participaram do evento, representantes de diversas entidades federais e estaduais, da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), membros do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (PROCON-SP) e da Região Metropolitana de São Paulo (PROCON’s municipais), e consumidores.

CPI DA ENEL

Em seu relatório final aprovado por unanimidade na CPI da Enel, em dezembro de 2023,  a deputada estadual Carla Morando propôs o indiciamento, por presumível cometimento de crimes contra o consumidor e contra as relações de consumo, do presidente da ENEL Distribuição São Paulo, Max Xavier Lins, do ex-presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, e do diretor de Operações de Rede da Enel Brasil, Vicenzo Ruotolo.

O documento sugeriu ainda a imediata intervenção na concessionária Enel Distribuição São Paulo e auditoria, no período compreendido pela gestão da empresa (2018-2023), pelos órgãos competentes, e a declaração da caducidade do contrato concedido. Entre as ocorrências identificadas na investigação da Comissão estão falha na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica para com os utilizadores pessoas físicas e para com os Órgãos Públicos prestadores de serviços diretos e essenciais (exemplos: hospitais, órgãos de saúde e de segurança); a retirada das informações do DIC/FIC nas contas físicas dos consumidores em 2022, com anuência da ANEEL, sendo disponibilizado apenas por aplicativo ou site da empresa concessionária e em lugar de difícil localização no índice “Ajuda”, e não nos campos de dados básicos relacionados à fatura do consumidor, o que caracteriza possível tentativa de esconder dados do consumidor.