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Auricchio demite cerca de 100 servidores e diz que quer dar cara nova ao governo

Prefeito de São Caetano também afirmou que algumas exonerações visam reduzir custos com a folha de pagamento

  • Auricchio vai pagar abono de professores a partir de abril.
    Foto: Divulgação/PSCS
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 29/01/2019
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Prefeito de São Caetano também afirmou que algumas exonerações visam reduzir custos com a folha de pagamento

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Auricchio tem publicado demissões de servidores. Foto: Divulgação/PSCS

 

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), tem feito várias demissões de comissionados neste início de ano. As exonerações têm sido publicadas no Diário Oficial do Município. Além de troca de secretários, o tucano dispensou funcionários do segundo e terceiro escalões.

Ao ser questionado sobre as demissões, Auricchio afirmou que elas têm dois objetivos: reduzir custos com a folha de pagamento e dar uma cara nova ao seu governo neste próximo biênio. As eleições municipais acontecerão no ano que vem.

De acordo com o chefe do Executivo, cerca de 100 pessoas foram dispensadas neste início do ano e afirmou que em 2017 e 2018 ocorreu a mesma coisa. “Em todo biênio, queremos dar uma outra formatação (ao governo)”, afirmou.

Ao ser questionado se pretende fazer novas mudanças no secretariado, o tucano desconversou. Algumas áreas importantes tiveram troca de comando em janeiro: o ex-vereador Jorge Salgado assumiu a Segurança, enquanto Fernando Scarmelotti a Comunicação. Ambos foram aliados do ex-prefeito Paulo Pinheiro. Salgado disputou como candidato a vice-prefeito e Scarmelotti era secretário de Comunicação do governo passado.

Na lista dos demitidos estão até aliados do deputado federal Alex Manente (PPS), que fez dobradinha com Tiago Auricchio (PR), eleito deputado estadual nas últimas eleições gerais de 2018. Tiago é filho do prefeito.

PDV

Ao ser indagado se pretende manter projeto de criar um PDV (Programa de Demissão Voluntária) na Prefeitura, o chefe do Executivo afirmou que a adesão seria baixa.

O PDV parou porque uma pesquisa interna apontou um número de adesão muito baixo e o custo (das indenizações) ficaria elevado para a Prefeitura”, disse.

Auricchio concluiu ao dizer que só fará um concurso público por “absoluta necessidade” em áreas como educação e social. “Se não contratar nestas áreas para a administração”, finalizou.