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Após pedido de demissão da mulher, Marcos Michels dá sinais que será candidato

Presidente da Câmara de Diadema deve recuar com relação ao acordo com o primo prefeito e tem se articulado ate com governador; Veja vídeo

  • Marcos Micchels deve recuar de acordo com primo prefeito.
    Foto: Gislayne Jacinto
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 23/07/2018
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Presidente da Câmara de Diadema deve recuar com relação ao acordo com o primo prefeito e tem se articulado ate com governador; Veja vídeo

O presidente da Câmara, Marcos Michels (PSB), tem dado sinais que deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano. Tudo caminhava para um acordo com o primo Lauro Michels (PV), que tem como candidato a deputado estadual seu vice, Márcio da Farmácia (Podemos), mas a relação deu uma estremecida depois do desligamento da mulher de Marcos, Tatiane Ramos, do governo.

Tatiane era secretária de Educação em Diadema, mas pediu exoneração em 12 de julho, após desentendimentos com o sogro do prefeito e secretário de Finanças, Francisco Rocha, responsável pela liberação de verbas para as secretarias. A situação se complicou ainda mais quando o chefe do Executivo resolveu colocar no comando da Pasta de Educação, Cacá Viana, homem de sua confiança. Lauro não consultou o primo para escolher o sucessor de Tatiane.

Desde então, pessoas próximas ao presidente da Câmara dizem que o comportamento dele tem mudado. Marcos Michels teria começado a se articular novamente para ser candidato a deputado. Na semana passada, foi até o Palácio dos Bandeirantes, acompanhado da mulher e de outros vereadores, para fazer reivindicações para a cidade. Gravou até vídeo que foi parar nas redes sociais.

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Marcos Micchels deve recuar de acordo com primo prefeito. Foto: Gislayne Jacinto

Muitas das reivindicações já foram encaminhadas pelo governo do verde, dizem aliados do prefeito, outro sinal de que a relação dos primos não anda nada bem.

Marcos Michels foi procurado, mas não deu retorno para se posicionar sobre uma possível candidatura. O acordo com o primo envolveria a sucessão de Lauro em 2020. A intenção era que Marcos desistisse da candidatura a deputado no pleito deste ano para disputar a Prefeitura daqui dois anos.