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Alaíde toma posse nesta quinta e pede demissão em massa de aliados de Atila

Vice-prefeita tentou assumir o cargo de prefeita interina nesta manhã, mas houve resistência

  • Ao lado do marido Leonel Damo, a vice-prefeita Alaíde tentou tomar posse, mas foi impedida.
    Foto: Reprodução
  • Por: Gislayne Jacinto
  • Publicado em: 27/12/2018
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 Vice-prefeita tentou assumir o cargo de prefeita interina nesta manhã, mas houve resistência

 

 

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Ao lado do marido Leonel Damo, a vice-prefeita Alaíde tentou tomar posse, mas foi impedida. Foto: Reprodução

 

A vice-prefeita de Mauá, Alaíde Damo (MDB), tentou assumir o comando do Paço, na manhã desta quinta-feira (27/12), mas foi impedida por aliados do prefeito Atila Jacomussi (PSB), que encontra-se preso desde 13 de dezembro. Após embate, ficou acertado que ela retornará à Prefeitura às 16h30 para tomar posse.

Estão resistindo para me dar posse. Queriam que eu voltasse nesta sexta-feira (28/12), mas a lei me dá direito que seja nesta quinta. Eu sigo a lei”, disse.

Alaíde afirmou que espera que os aliados de Atila peçam demissão em massa, após assumir o cargo. “Eles (comissionados de Atila) querem ficar no poder e relutam em sair”, afirmou.

De acordo com Alaíde, entre os cargos de confiança do prefeito que a receberam em uma salinha da Prefeitura e não aceitaram que ela tomasse posse foram Andreia Rios, mulher de Atila, Israel Aleixo, secretário de Governo, e Márcio de Souza, chefe de Gabinete.

A conversa não foi nada amigável. Só quero seguir a lei. O prefeito está impedido. Não farei acordo com esse pessoal, pois não sou conivente com o que está acontecendo na cidade, espero uma demissão coletiva”, disse.

Atila tenta um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar reassumir o cargo. O chefe do Executivo foi preso pela PF (Polícia Federal) pela segunda vez neste ano sob a acusação de participar de uma organização criminosa, que receberia dinheiro de propina de empresas contratadas pela Prefeitura para dividi com 21 vereadores e um suplente.

A defesa de Atila nega todas as acusação e acha que a prisão foi arbitrária.