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Inovação brasileira para tratar câncer de pele será utilizada no SUS

Conitec recomenda a aplicação na rede de saúde pública de terapia fotodinâmica desenvolvida pelo CePOF, aprovada por fundação paulista

Última atualização: 31/07/2023 01:21
Por Redação ABCD Jornal
Publicado 31/07/2023
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Conitec recomenda a aplicação na rede de saúde pública de terapia fotodinâmica desenvolvida pelo CePOF, aprovada por fundação paulista

Tratamento inovador de câncer de pele
Inovação brasileira para tratar câncer de pele será utilizada no SUS.Foto: Divulgação

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a incorporação no SUS de uma terapia fotodinâmica que poderá ser mais uma alternativa para o diagnóstico e o tratamento não invasivo de pacientes com carcinoma basocelular, o tipo de câncer de pele mais frequente no Brasil e no mundo.

O dispositivo, de baixo custo e fácil produção, e a técnica de aplicação foram desenvolvidos por pesquisadores vinculados ao Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), sediado no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

“A indicação para incorporação no SUS é uma grande conquista do IFSC-USP. Se concretizada, pelo nosso conhecimento, o Brasil será o primeiro país a oferecer a terapia fotodinâmica no sistema público de saúde. Esse resultado demonstra a importância do financiamento à pesquisa básica e aplicada, como a feita nos CEPIDs, que contribuem para o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a saúde”, avalia Cristina Kurachi, professora do IFSC-USP e uma das autoras da técnica.

O equipamento, desenvolvido com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e fabricado pela empresa MM Optics, em São Carlos, é composto por um dispositivo capaz de promover uma melhor discriminação visual do câncer de pele, aumentando o contraste de visualização das margens da lesão.

Após a identificação da lesão, é aplicada no local uma pomada à base de metilaminolevulinato (MAL) – um derivado do ácido 5-aminolevulínico (ALA). Passadas três horas de contato com a pele, o composto é absorvido e dá origem, no interior das mitocôndrias das células tumorais, à protoporfirina – pigmento fotossensibilizante “primo” da clorofila.

Depois da remoção da pomada da lesão, a região é irradiada por 20 minutos com um dispositivo contendo uma fonte de luz LED vermelha em 630 nanômetros integrada ao equipamento. A luz ativa a protoporfirina e desencadeia uma série de reações nas células tumorais, gerando espécies reativas de oxigênio capazes de eliminar as lesões. Já os tecidos sadios são preservados.

Após o procedimento, são geradas imagens de fluorescência – também por meio do equipamento – para verificar a resposta do tratamento.

O tratamento ocorre em duas sessões, repetindo o mesmo procedimento, com intervalo de uma semana entre elas.

Por meio de um projeto, apoiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Finep, foram feitos ensaios clínicos para a validação da técnica em 72 centros de saúde em todo o país. O estudo multicêntrico foi coordenado por Vanderlei Salvador Bagnato, professor do IFSC-USP e coordenador do CEPOF.

No Hospital Amaral Carvalho de Jaú, interior de São Paulo, por exemplo, foram tratadas com o novo método mais de 2 mil lesões de pacientes atendidos pela instituição e treinados 40 grupos de médicos para usar a técnica. Além dos hospitais, ambulatórios e clínicas no Brasil, foram realizados estudos clínicos em outros nove países da América Latina.

Os resultados dos ensaios clínicos mostraram que o tratamento foi capaz de eliminar cerca de 85% dos tumores, sem efeitos colaterais, causando apenas leve vermelhidão no local e sem a formação de cicatriz. Um novo protocolo desenvolvido pelo grupo, com as duas aplicações em uma única sessão clínica, atinge a eliminação de 93% dos tumores.

“Há uma grande quantidade de pacientes que necessitam viajar longas distâncias para ter acesso ao tratamento cirúrgico ou que moram em municípios com extensas filas de espera para a cirurgia. Nesses casos, a possibilidade de tratamento pela terapia fotodinâmica, que é um procedimento ambulatorial, se torna uma relevante opção terapêutica, segura e efetiva”, avalia Kurachi.

Resultados promissores

De acordo com uma nota da Conitec, essa é a primeira demanda de uma universidade para incorporação de uma tecnologia no SUS e um case de sucesso da inovação tecnológica no país.

“As universidades brasileiras têm papel central na inovação, reconhecendo as necessidades do SUS, impulsionando a pesquisa, desenvolvimento e inovação, produzindo evidências clínicas, capacitando os serviços de saúde e participando do processo de incorporação e oferta de uma nova tecnologia no SUS”, afirmou a diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS), Luciene Bonan. O demandante para incorporação foi a USP e o Núcleo de Avaliação de Tecnologias da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – membro da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats) – atuou como Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) colaborador do Ministério da Saúde na análise da demanda.

Os membros da Conitec, no retorno da consulta pública sobre o tema, apresentado no dia 28 de junho, observaram que há bom resultado da terapia fotodinâmica para pacientes com câncer de pele não melanoma do tipo carcinoma basocelular superficial e nodular e que ela se mostra como alternativa segura e eficaz para os casos em que a intervenção cirúrgica não é recomendada.

O carcinoma basocelular é o mais frequente entre todos os tipos de câncer malignos diagnosticados, e a primeira linha de tratamento é a cirurgia para a retirada das lesões. No entanto, a comissão também observou que, nos casos de pacientes que não podem passar pela cirurgia ou que foram diagnosticados com tumores de baixo risco, há vantagens do procedimento em relação à cirurgia pelo fato de se tratar de um procedimento ambulatorial e não demandar grande infraestrutura. Além disso, considerou-se na recomendação final favorável à incorporação no SUS que já existem profissionais capacitados e estrutura instalada com o equipamento em dezenas de serviços públicos de saúde.

A proposta ainda se revelou como um tratamento com eficácia a longo prazo. As amostras de ensaios clínicos conduzidos pelos pesquisadores brasileiros em centros de referência em oncologia indicam que as lesões apresentam taxas mínimas de recidiva após o tratamento com a terapia fotodinâmica e que o índice de cura da doença se mantém em 90%.

A incorporação da tecnologia foi recomendada pela Conitec conforme Protocolo de Uso do Ministério da Saúde. A decisão, agora, será do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde (SECTICS/MS) e publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Tags:câncer de peleinovação brasileirasaúde públicatratamento do sus

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