A Polícia Civil revelou na tarde desta sexta-feira (17/03) que a mandante do crime contra o jovem Yago Henrique França, de 29 anos, morador do bairro Taboão, em São Bernardo, foi uma amiga dele conhecida como Lunna Black. Ambos faziam show de drag queen juntos e ela teria uma dívida de aproximadamente R$ 50 mil com o Yago.
De acordo com o delegado do caso, Cristiano Sacrini, do DEIC de São Bernardo, e a delegada seccional, Kelly Andrade, Lunna teria se envolvido com um agiota e não queria pagar o dinheiro dos shows para Yago. Diante disso, a amiga drag foi se consultar com o pai de santo Lucas Santos de Souza o que deveria fazer nessa situação e o líder religioso teria recomendado tirar a vida de Yago.
Segundo a Polícia, após o crime, os comparsas arquitetaram um plano para dizer aos amigos e familiares da vítima que Yago morreu após ter marcado um encontro com um homem que teria conhecido em um aplicativo de relacionamento. Os criminosos chegaram a enviar prints de supostas conversas de Yago. Mas não foram escritas por ele. Tudo fez parte de um plano para não levantar suspeitas contra eles.
O pai de santo chegou a enviar uma mensagem para os amigos de Yago da ONG ABCD´S dizendo que se colocava à disposição para ajudar no que fosse preciso, inclusive em questões relacionadas ao enterro da vítima.
Uma contradição apontada pela Polícia é de que os criminosos afirmaram que Yago tinha saído sozinho da casa onde eles todos estavam, mas câmeras de segurança da rua registraram o momento em que a vítima deixa o local amparada. Além de Lunna, estavam o pai de santo Lucas e o seu marido, Robson Pereira Felipe, todos presos.
De acordo com o delegado, Lunna atraiu Yago dizendo que o líder religioso queria falar com ele. Quando Yago chegou em um imóvel no Capão Redondo, ele foi dopado e depois de 5 horas no local foi carregado para um veículo estacionado na rua e foi levado por um homem que é o quarto envolvido no homicídio e que está sendo procurado pela Polícia. Ele foi contratado para tirar a vida do jovem por R$ 10 mil.
O desaparecimento foi no dia 27 de fevereiro e o corpo foi localizado por um guarda municipal em 1º de março, em Itapecerica da Serra e levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Taboão da Serra, onde foi reconhecido pela mãe em 7 de março. Ela o reconheceu o filho pelas tatuagens.
Luna nega que tenha tirado a vida do amigo. E quando deixou o setor de Homicídios na tarde desta sexta-feira ela conversou os jornalistas.
A reportagem do ABCD Jornal, perguntou sobre a dívida de R$ 50 mil, mas ela negou. “Tudo vai ser esclarecido”, disse.
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