Vídeo: Família passa por momento de horror durante assalto em Diadema
Criminosos levaram celulares e ainda efetuaram compras com os cartões das vítimas; só não roubaram o carro porque era automático e não sabiam dirigir
Criminosos levaram celulares e ainda efetuaram compras com os cartões das vítimas; só não roubaram o carro porque era automático e não sabiam dirigir
Uma família de Diadema viveu um momento de horror na noite desta sexta-feira (28/10). Os criminosos levaram celulares e ainda efetuaram quatro compras com os cartões das vítimas, pois eram de aproximação e não precisavam de senhas. Os bandidos só não roubaram o carro (um Corolla) porque era automático e não sabiam dirigir.
A família tinha saído do Centro da Cidade quando foi abordada por dois bandidos em uma motocicleta. No veículo estavam a mãe e duas filhas.
“Quando chegamos na Avenida São Bernardo entrou um carro na nossa frente que estava vindo do Jardim Inamar e logo atrás, do nada, surgiu o motoqueiro com um garupa. Quando chegamos na lombada, a minha irmã falou: “Que estranho. Esses caras não passam, o que será que eles querem?” Imediatamente encostaram no vidro do motorista gritando: “perdeu, perdeu” e bateram a arma no vidro do carro e tentaram abrir a porta da minha irmã que dirigia o veículo. Minha irmã gritou muito e eu e minha mãe pedimos para ela parar de gritar e abrir a porta do carro para descer, mas ela, no nervoso, não conseguia e ficou desesperada”, relatou uma das vítimas.
De acordo com o relato, o bandido mandou a motorista puxar o freio de mão do carro e ainda perguntou três vezes se ela era policial. “Ela disse que não era e aí entraram no carro e pediram os celulares. Como minha mãe não conseguia tirar o aparelho da bolsa, o meliante levou a bolsa dela e da minha irmã. Um deles acelerava e não conseguia sair com o carro porque é automático. Então, desistiram do carro, abriram as portas, subiram na moto novamente e apontaram a arma para uma pessoa que estava na janela de uma casa e subiram a rua e foram embora”, contou a vítima.
Para ela a família passou por um livramento; “Foi um momento de muita tensão, medo, angústia e desespero. É muito triste. Não temos segurança. Mas graças a Deus estamos e com a nossas vidas”, concluiu a vítima.