Vídeo: Entenda por que o prefeito Paulo Serra foi vaiado durante congresso de Educação

Professores da cidade reclamam de falta de investimentos, de materiais e salários baixos; Prefeitura diz que ato foi isolado e político em virtude do período pré-eleitoral

O prefeito Paulo Serra, de Santo André, e o secretário de Educação, Almir Cicote, não viveram uma experiência muito boa durante pronunciamento aos educadores da cidade no Congresso Municipal de Educação, que aconteceu nesta sexta-feira (15/03). Os professores, que assistiriam a uma palestra do historiador Leandro Karnal, também educador e escritor, não pouparam vaias a Paulinho e Cicote.

“O prefeito que não investiu na educação, anos sofrendo, gestão verticalizada, retrocessos, salas lotadas, falta de funcionários, falta de inovação na educação e abandono de docentes. Temos muitos motivos”, disse uma professora nos comentários do vídeo postado nas redes sociais do vereador Ricardo Alvarez.

Além de comentários alertando para a suposta falta de materiais pedagógicos e de limpeza nas escolas, também houve reclamações sobre excesso de trabalho e salários baixos. “Ele destrói a carreira dos professores, sobrecarrega e paga pouco. Achou que ia receber flores?”, disse outra educadora.

Prefeito Paulo Serra e secretário Cicote são vaiados durante congresso de Educação. Foto: Divulgação/PSA

Com a participação de mais de 30 mil pessoas, de acordo com a Prefeitura, o Congresso foi considerado um sucesso. Por meio de nota ao ABCD Jornal, a administração fez questão de esclarecer que “não houve vaias ao prefeito vindas da maioria do público presente”.

Ainda de acordo com a nota oficial, o que houve foi um protesto pontual e politizado “organizado por um sindicato ligado a partidos políticos da extrema esquerda para tentar tumultuar de maneira agressiva e desrespeitosa o evento”.

“Destacamos que a Secretaria de Educação já apresentou e está implementando, especialmente no período pós-pandemia, um programa de qualificação e investimentos estruturais maciços na área. Lamentavelmente, a proximidade das eleições municipais acaba estimulando estes movimentos radicais que politizam a educação de maneira preconceituosa e se distanciam daquele que deveria ser o objetivo comum de todos: uma educação de mais qualidade”, finaliza a nota.

Professores reclamam de falta de investimentos, de materiais e salários baixos; Prefeitura diz que ato foi isolado e político em virtude do período pré-eleitoral. Foto: Divulgação/PSA