
Impulsividade, desatenção, hiperatividade. Três palavras que, muitas vezes, definem uma infância marcada por conflitos, repreensões e uma sensação de inadequação. Para além dos sintomas, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) carrega consigo uma realidade silenciosa, complexa e frequentemente negligenciada: a sobrecarga emocional das famílias — em especial, das mães.
O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico que compromete funções executivas do cérebro, como a capacidade de manter o foco, controlar impulsos e organizar ações. Apesar de afetar também adultos, é durante a infância que os sinais costumam ser mais visíveis, causando impacto direto no desempenho escolar, nas relações sociais e no convívio familiar.
O impacto silencioso sobre quem cuida
Por trás de cada criança que enfrenta os desafios do TDAH, existe quase sempre uma mulher sobrecarregada. São mães que acumulam papéis: cuidadoras, educadoras, gestoras da casa e da agenda terapêutica do filho. E, por muitas vezes, são elas também as principais vítimas do despreparo das instituições e da falta de empatia da sociedade.
Essas mães ou responsáveis escutam críticas constantes: “Você precisa ser mais firme”, “isso é falta de limite”, “essa criança precisa de mais disciplina”. Poucos enxergam o esgotamento de quem tenta, todos os dias, entender um comportamento que não segue padrões tradicionais, equilibrar os ânimos em casa, comparecer a reuniões escolares desgastantes e lidar com a insegurança constante sobre o futuro do filho.
Além disso, o diagnóstico do TDAH nem sempre vem cedo. Muitas crianças passam anos sendo vistas como “desobedientes” ou “desmotivadas”, o que pode gerar uma espiral de fracassos escolares, baixa autoestima e conflitos familiares. Quando, finalmente, o transtorno é identificado, a família já está, muitas vezes, emocionalmente esgotada.
Mais do que rótulos: é preciso escuta e estratégia
O tratamento do TDAH não se limita ao uso de medicação. É preciso um olhar abrangente que envolva apoio psicológico, orientação pedagógica, acompanhamento escolar e, acima de tudo, acolhimento das famílias. Foi justamente pela escuta dessas dores que desenvolvi uma abordagem terapêutica autoral — pensada para acolher cada criança e cada família em sua individualidade, com ciência, empatia e estratégia.
Minha metodologia combina os pilares da neuropsicopedagogia, da psicologia clínica e das práticas educacionais baseadas em evidências. Isso me permite atuar de forma integrada, respeitando o tempo de cada criança e criando pontes entre o mundo interno da criança, a escola e o ambiente familiar. Não se trata apenas de corrigir comportamentos, mas de ampliar recursos emocionais, fortalecer vínculos e construir autonomia.
No processo terapêutico, também dou atenção especial às mães e cuidadores, ajudando-os a entender melhor o funcionamento do cérebro da criança, estabelecer rotinas viáveis, lidar com frustrações e resgatar sua própria saúde emocional — que, muitas vezes, fica em segundo plano.
Um espaço seguro e acessível para recomeçar
Atendo em São Bernardo do Campo, em um ambiente acolhedor e de fácil acesso, projetado para que famílias se sintam seguras, respeitadas e compreendidas. Meu trabalho vai além das sessões: envolve contato com escolas, orientações práticas e a criação de estratégias que funcionam na vida real.
Se você é mãe, pai ou responsável por uma criança com TDAH e se sente cansado, confuso ou sozinho, saiba que não está. E não precisa enfrentar tudo isso sem apoio. É possível transformar o caos em clareza, o medo em estratégias, a culpa em afeto consciente.
Você pode saber mais sobre minha atuação acessando www.cibelebrisolanpp.com ou, simplesmente, procurando por Cibele Brisola no Google. Estou aqui para construir, junto com você, caminhos mais leves e possíveis.
