TJ julga dia 5 recurso que pede votação de 2º impeachment de Atila
Prefeito de Mauá diz estar confiante na Justiça e aponta erros no processo, como a falta de oitivas de testemunhas
Prefeito de Mauá diz estar confiante na Justiça e aponta erros no processo, como a falta de oitivas de testemunhas
O TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) marcou para 5 de fevereiro julgamento do recurso do presidente da Câmara de Mauá, Vanderley Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), que pede autorização para dar andamento ao segundo pedido de impeachment do prefeito Atila Jacomussi (PSB).
O primeiro pedido de cassação foi sobre a vacância do cargo porque Atila ficou meses preso e esse segundo processo é por quebra de decoro por conta da Operação Trato Feito, investigação da Polícia Federal que envolveria o pagamento de propina a 21 dos 23 vereadores, além de um suplente. Todos negam a acusação.
Atila diz que estar tranquilo quanto ao julgamento. “Tenho confiança em Deus e na Justiça. A cidade precisa de paz. Estou muito tranquilo, pois na questão do processo sobre a vacância houve 18 erros jurídicos e, neste segundo caso, também tem vícios processuais, como por exemplo a falta de oitivas de testemunhas, como foi o caso do deputado federal Orlando Silva”, afirmou Atila.
Atila sofreu o impeachment em 18 de abril de 2019, mas o TJ (Tribunal de Justiça) apontou erros na tramitação e o prefeito retornou ao cargo em setembro.
Caso, o TJ aprove o recurso de Neycar, o processo continua em tramitação na Câmara, mas ao contrário do primeiro julgamento, Atila tem votos suficientes para barrar um impeachment no plenário.